ARCEBISPO ADVERTE: "CULTURA DO FEMINISMO EXTREMO" DENIGRE O SENTIDO DA MATERNIDADE
La Plata, 19 out (RV) - Ao referir-se à celebração do dias das mães na Argentina,
o arcebispo de La Plata, dom Héctor Rúben Aguer, assinalou que a "a cultura do feminismo
extremo, que é uma cultura e destruição da família e da ordem natural desvirtua o
verdadeiro sentido da maternidade".
Dom Aguer advertiu que as "ideologias ultrafeministas"
transgridem as tradições culturais através de discursos que promovem a maternidade
como uma carga e um peso, esquecendo que esta é "uma carga e um peso gozoso".
O
prelado assinalou que o feminismo apresenta a maternidade quase como uma "maldição
e a mulher deveria liberar-se da escravidão de ser mãe para poder viver uma liberdade
autêntica, de acordo com os seus desejos e caprichos".
O reto sentido da maternidade
é descobrir o seu valor para a mulher, que começa numa relação especial de proximidade
com seu bebê muito antes do nascimento, "muito antes de ter visto o seu rosto ou tê-lo
em seus braços", destacou o bispo e sustenta que, por isso, para "a pessoa humana
o papel da mãe é fundamental para a formação".
A celebração do Dia das Mães
que se realiza em outubro na Argentina, está ligada a uma antiga festa estabelecida
na liturgia, que destina o dia 11 de outubro para a festa da Divina Maternidade de
Maria ou a festa de Santa Maria, Mãe de Deus, que atualmente se celebra no dia 1º
de janeiro de cada ano. (CE)