LEIGOS MISSIONÁRIOS NO VII ENCONTRO DAS IGREJAS LUSÓFONAS
Fátima, 14 out (RV) - Alguns grupos de leigos missionários apresentaram suas
experiências aos bispos de língua portuguesa presentes no VII Encontro das Igrejas
Lusófonas, que termina hoje em Fátima. Hoje, 14 de outubro, a Igreja em Portugal celebra
o dia destes leigos que deram parte da sua vida em prol dos povos mais necessitados
e em terras de missão. Portugal já enviou mais de dois mil voluntários para as Igrejas
lusófonas.
No auditório do Seminário da Consolata, em Fátima, o Voluntariado
dos Missionários do Espírito Santo contou um pouco da sua história. A primeira experiência
registrada foi a dos Jovens Sem Fronteiras. No verão de 1988 eles foram até Caió,
Guiné-Bissau, ajudar a construir os alicerces da Escola Sem Fronteiras de Tubebe (a
2km de Caió). "Esta iniciativa não viria a parar mais" e "em 2005 foi inaugurado o
Colégio Brottier de Calequisse" (também na Guiné-Bissau) _ partilhou um responsável
deste grupo.
Já o Grupo de Ação Social do Porto (GAS) começou a sua missão
no Timor-Leste, no ano de 2003, no Centro de Saúde Padre Antônio Vieira. Nesse ano
apostou-se nos três pilares de atuação do GAS Porto: educação, saúde e dinamização
sócio-cultural.
No Brasil, o Movimento ao Serviço da Vida nasceu em 1991 e
apóia vários centros de atividades: o Projeto Aquarela atende 80 crianças em Montes
Claros e o Projeto Cata-Vento Nossa Senhora de Fátima acolhe 120 crianças em Barreiras.
O movimento auxilia no combate à prostituição e à AIDS.
Apoiar o trabalho de
instituições de solidariedade social e contribuir para a melhoria da educação e alimentação
nalgumas escolas são as iniciativas dos Leigos Boa Nova que têm projetos em Moçambique.
(CE)