Bagdá, 11 out (RV) - No dia 8 do corrente, algumas jovens cristãs foram raptadas,
em Bagdá, Iraque, em várias circunstâncias: uma foi raptada em sua própria casa, sob
os olhos de seus familiares, impossibilitados de reagir. Outra estava na feira com
sua mãe, quando um carro parou, e quatro homens armados a levaram embora.
Na
maioria das vezes, a tragédia não se resolve com a liberação das jovens, que são soltas
depois que os parentes pagam o resgate. Logo depois da libertação, muitas delas se
suicidam, pois não conseguem superar o trauma das torturas e violências sexuais feitas
a elas.
Com isso, a "indústria dos seqüestros" continua fazendo vítimas e enchendo
os bolsos dos grupos de criminosos no país. No dia 9 do corrente, em Mosul, foi seqüestrado
outro sacerdote. Trata-se do sírio-ortodoxo, Pe. Paulos Eskandar.
No ínterim,
aumenta a tensão entre os membros das comunidades cristãs iraquianas. Centenas de
famílias se vêem obrigadas em abandonar o país, com destino à Síria. (MJ)