2006-09-23 15:04:29

Com o Islão colaboração no respeito reciproco, para ajudar cada um a conduzir uma vida conforme á dignidade recebida de Deus, salientou o Papa falando aos bispos do Chade


Procurar a colaboração entre cristãos e muçulmanos num espírito de diálogo sincero e de respeito recíproco para ajudar cada um a conduzir uma vida conforme á dignidade recebida de Deus. Bento XVI fez este pedido na manhã deste sábado aos bispos do Chade. “O reconhecimento da dignidade de cada um, da identidade de cada grupo cultural e religioso e da liberdade de praticar a própria religião - recordou o Papa – faz parte dos valores comuns de paz e de justiça que devem ser promovidos por todos e nos quais os responsáveis da sociedade civil desempenham um papel importante”.
Segundo o Papa o diálogo interreligioso, portanto, não deve fazer perder de vista a dimensão missionária da Igreja. Vos, portanto – sublinhou o Papa dirigindo-se aos bispos – fostes enviados para serdes missionários da Boa nova. Continuai a desempenhar esta tarefa na confiança e com coragem para a construção de uma sociedade mais justa fundada na reconciliação e na unidade entre todos.
No discurso aos bispos do Chade, recebidos em Castelgandolfo em visita ad limina, Bento XVI falou também do matrimónio cristão. “A instituição do matrimónio – disse – contribui para o verdadeiro desenvolvimento das pessoas e da sociedade e permite assegurar dignidade, igualdade e liberdade para o homem e a mulher, assim como o crescimento humano e espiritual das crianças.
Segundo o Papa uma formação séria dos jovens favorecerá uma renovação da pastoral familiar e contribuirá para desanuviar as dificuldades de ordem social, cultural ou económica que, para numerosos fiéis, são o obstáculo para o matrimónio cristão.
Finalmente uma reflexão sobre o sacerdócio: “manifestai – pediu aos bispos – a vossa proximidade fraterna aos sacerdotes; nos tempos de provação e de incerteza – acrescentou – sede aqueles que confortam e que corrigem se for necessário. E louvou aqueles sacerdotes que desenvolvem uma acção de caridade ao serviço do desenvolvimento, da educação e da saúde, assim como do acolhimento dos refugiados.
“Favorecendo uma solidariedade autentica às pessoas em necessidade , sem nenhuma distinção de raça – concluiu Bento XVI – reforçais a sua consciência para que sejam testemunhas credíveis de Cristo”.








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