2006-09-21 15:43:38

Diplomacia e negociações com o Irão, é a posição da Santa Sé acerca do programa nuclear iraniano, explicitada pelo representante do Vaticano na 50ª conferencia geral da Aiea, em Viena


Um diálogo internacional sério para criar no Médio Oriente uma região livre de armas de destruição de massa e armas nucleares, foi invocado nesta quarta feira pelo arcebispo Piero Parolin, sub secretario para as relações com os estados, chefe da delegação vaticana na 50ª conferencia geral da Agencia internacional para a energia atómica ( Aiea) em Viena
O prelado referiu-se explicitamente também ás negociações sobre o programa nuclear no Irão reafirmando a firme convicção de que as recentes dificuldades possam e devam ser superadas através dos canais diplomático, eliminando todos os elementos que objectivamente impedem a confiança recíproca.
Segundo o arcebispo Pietro Parolin, a 50 anos da sua fundação, a Aiea permanece um ponto de referencia insubstituível para a cooperação internacional no uso da energia nuclear com fins pacíficos e para o desenvolvimento, obedecendo ao seu mandato centrado em três pilares:tecnologia, segurança e verificação.
O empenho da Aiea em promover a não proliferação nuclear e contribuindo para o processo de desarmamento atómico merece o mais alto louvor., acrescentou D. Parolin recordando que a Santa Sé, em 1957 foi um dos fundadores desta Agencia especializada da ONU que hoje conta com 140 Países membros. Mas são ainda muitos os desafios que devem ser enfrentados no futuro, em particular – disse o representante do Vaticano - a não aplicação do Tratado de não proliferação nuclear e das relativas obrigações de segurança, uma pedra angular para o desarmamento e o desenvolvimento de aplicações pacificas da energia atómica .
A humanidade merece – recomendou o arcebispo Parolin – como mínimo a plena cooperação de todos os estados nesta importante matéria. A Santa Sé, prosseguiu o prelado, convida a respeitar os Protocolos adicionais e os Acordos de segurança preparados pela Aiea, que certamente reforçarão a confiança no uso pacifico da energia nuclear.Este ano – concluiu – ocorre o 20º aniversario do terrível desastre de Chernobyl, uma admoestação a aumentar a segurança das instalações. Depois um apelo a assinar o tratado de proibição total dos ensaios nucleares que desde há 10 anos está á espera de entrar em vigor, visto que nem todos os 44 países que têm programas nucleares civis, aderiram :Coreia do Norte, Índia e Paquistão ainda não o assinaram, enquanto que os Estados Unidos, China, Irão, Israel, Egipto, Indonésia e Colômbia devm ratificá-lo








All the contents on this site are copyrighted ©.