2006-09-19 18:00:19

Bento XVI condena a violência e apela ao respeito pelas convicções religiosas


Bento XVI lançou hoje um apelo em favor do respeito pelas diversas convicções religiosas, condenando “qualquer forma de violência. O Papa manifestou-se num telegrama enviado à Superiora Geral das Missionárias da Consolata, por meio do Secretário de Estado do Vaticano, após o assassinato da religiosa italiana Leonella Sgorbati, na Somália. “Reafirmando uma firme condenação de qualquer forma de violência, Sua Santidade deseja que o sangue derramado desta fiel discípula do Evangelho se torne semente de esperança para construir uma autêntica fraternidade entre os povos, no respeito recíproco pelas convicções religiosas de cada um”, pode ler-se no texto enviado à Ir. Gabriella Bono.
Bento XVI assegura as suas orações pela religiosa assassinada, as religiosas da sua Congregação, familiares e “todos os que choram esta violenta partida”.
O Papa deplora a “morte trágica da Irmã Leonella Sgorbati, barbaramente assassinada em Mogadiscio”, lembrando a sua grande obra em favor das populações locais, “especialmente em favor da vida nascente e no âmbito da formação da saúde”.
A Irmã Leonella Sgorbati, nascida em Piacenza (Itália), em 1940, dirigia uma escola e o hospital pediátrico “SOS Kindergarten”, na capital da Somália. Foi abatida por homens armados não identificados, no hospital pediátrico, pouco depois de um responsável religioso ter pedido aos muçulmanos que se “vingassem” das palavras do Papa em Regensburg.
Os seus assassinos estavam escondidos, em carros estacionados na estrada do hospital, e dispararam contra a religiosa e contra um segurança do hospital, que também faleceu, segundo explicou a Irmã Marzia Feurra, missionária da Consolata, à agência Misna. Esta religiosa, que a acompanhava, disse que as últimas palavras da Ir. Leonella foram de perdão em relação aos seus assassinos.
O funeral da religiosa será celebrado na próxima quinta-feira, 21 de Agosto, na Igreja da Consolata em Nairobi (Quénia). A cerimónia será presidida por D. Giorgio Bertin, administrador apostólico de Mogadiscio.








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