O Cardeal Tarcisio Bertone nomeado Secretário de Estado; o Arcebispo Dominique Mamberti
Secretário para as Relações com os Estados e o Arcebispo Giovanni Lajolo Presidente
da Comissão Pontificia SCV e Presidente do Governatorado SCV. Bento XVI agradeceu
ao Cardeal Angelo Sodano pela generosa colaboração.
A confirmar quanto fora publicado a 22 de Junho passado, o Santo Padre aceitou a demissão
do Cardeal Ângelo Sodano do cargo de Secretário de estado, segundo o cânone 354 do
código de direito canónico e nomeou para o referido cargo o cardeal Tarcisio Bertone,
arcebispo emérito de Génova. O Papa aceitou também a demissão do cardeal Edmund
Casimir Szoka do cargo de Presidente da Comissão Pontifícia para o Estado da Cidade
do Vaticano, e de presidente do Governatorado do Estado da Cidade do Vaticano segundo
o mesmo cânone 354 do código de direito canónico e nomeou para os referidos cargos
o arcebispo Giovanni Lajolo, até agora secretario para as relações com os estados
Bento XVI nomeou Secretário para as relações com os estados da Secretaria de
Estado o arcebispo Dominique Mamberti até agora núncio Apostólico no Sudão e Eritreia.
O cardeal Ângelo Sodano cumpriu com generosa dedicação e competência os seus deveres
de Secretario de Estado. Foi o que reconheceu esta manhã Bento XVI tomando a palavra
durante a cerimonia de despedida, que teve lugar em Castelgandolfo. Advirto a intima
necessidade - disse o Papa – de renovar-lhe o mais vivo agradecimento pela fidelidade,
a iluminada competência, a dedicação e o amor com o qual trabalhou para o bem da
Igreja, ao lado de vários sucessores do Apostolo Pedro. No seu discurso o Papa
percorreu as várias etapas do longo e intenso serviço do cardeal Sodano prestado á
Sé Apostólica desde 1961 sob o pontificado do beato João XXIII. Depois o serviço nas
Representações pontifícias no Equador, Uruguay e Chile e depois junto do Conselho
para os Assuntos Públicos da Igreja, a nomeação como Núncio apostólico no Chile onde
passou anos de não fácil, mas prudente e corajosa acção diplomática e pastoral. Depois
a chamada de João Paulo II ao Vaticano que o quis secretário do conselho para os assuntos
públicos da Igreja, que entretanto assumiu o nome de secção para as relações com os
estados. Em finais de 1990 – prosseguiu Bento XVI – com a elevação ao grau mais
alto da Secretaria de Estado, a sua colaboração ao lado do inesquecível meu predecessor
tornou-se mais estreita e de grande empenho até que o amado João Paulo II nos deixou
a 2 de Abril do ano passado. Sucessivamente, são ainda palavras do Papa , nestes
primeiros meses de Pontificado também eu pude apreciar pessoalmente os dotes do seu
espírito de pastor inteiramente dedicado ao serviço da Sé Apostólica. Agradeço-lhe
de maneira particular pela dedicação com a qual seguiu o trabalho quotidiano da Secretaria
de Estado e das representações pontifícias nos vários países do mundo, e pela solicitude
mostrada pelo pessoal da mesma Secretaria.