2006-09-14 10:42:08

Um dia em familia, com a visita á campa dos pais e da irmã.


Passar um dia em família é normal e mesmo um Papa tem direito a ele. O programa de Bento XVI, esta quarta-feira, pode ter sido menos mediático, mas nem por isso menos significativo para quem procura compreender, em profundidade, o significado desta viagem à Baviera.
“O motivo da visita consiste exactamente no meu desejo de ver, uma vez mais, os lugares e as pessoas junto das quais eu cresci, que me marcaram e fazem parte da minha vida; pessoas às quais desejo agradecer”, referia o Papa, na sua entrevista a emissoras alemãs antes da viagem, admitindo as naturais “saudades” de quem vive longe há várias décadas.
Estes momentos de cunho pessoal, com familiares e amigos, são um contraponto para os banhos de multidão nos quais o Papa apresentou uma mensagem que fala aos seus conterrâneos e chega a quem o acompanha em todo o mundo.
Após mais de um ano de pontificado, já todos aprenderam a conviver com o estilo mais reservado de Bento XVI, uma Papa mais “professor” do que peregrino, mesmo quando está em viagem, como se pode perceber pelo dia de ontem – em que o único momento público foi a prece e saudação durante a bênção do novo órgão da Alte Kapelle de Regensburg.
Durante a tarde desta quarta-feira, o Papa e o seu irmão visitaram a campa dos pais e da irmã, num momento fechado à imprensa .
Para esta quinta feira ficam os momentos finais desta “festa da fé”, em que Bento XVI se preocupou, acima de tudo, em falar de Deus e das convicções mais profundas dos católicos: um encontro com os sacerdotes e diáconos permanentes da Baviera na Catedral de S. Maria e S. Corbiniano em Freising e, como ponto final, a cerimónia de despedida no aeroporto internacional Franz Joseph Strauss de Munique.
(Ecclesia)








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