A Igreja é como um orgão: as vozes desafinadas devem ser corrigidas; em Regensburg o Papa inaugurou um grande orgão de tubos. Jornada de quarta feira em familia com o irmão Mons. Georg Ratzinger.

Bento XVI comparou hoje a Igreja no mundo a um grande e majestoso órgão de tubos. Precisamente como quando no interior da comunidade católica existe cansaço ou se escutam vozes de tal modo desafinadas que resultam insuportáveis, é necessário intervir para reconduzir a harmonia, também para o órgão que apresenta problemas é necessária uma rápida intervenção da parte de uma mão capaz de eliminar as desarmonias. As múltiplas possibilidades do órgão recordam-nos de qualquer maneira a imensidade e magnificência de Deus, afirmou o Papa durante a inauguração de um novo órgão de tubos na basílica da Alte Kapelle de Regensburg.
O mesmo vale para a Igreja: na variedade dos dons e dos carismas – disse – deve-se encontrar mediante a comunhão na fé, de novo o acordo no louvor de Deus e no amor fraterno..
Bento XVI que desde sempre presta grande atenção ao rigor litúrgico recomendou que se cuide da importância de uma musica que seja consoante ao sagrado.
Depois da bênção do órgão o Papa deslocou-se de forma privada a casa do irmão Jorge onde foi seu hospede para o almoço. Esta tarde, ambos irão ao cemitério de Ziegetsdof onde se encontram sepultados os pais e a irmã Maria. Depois de uma breve paragem na Igreja de S. José Bento XVI, com o irmão irão para a sua casa de Pentling, onde morava de 1969 a 1977 quando ensinava na universidade de Regensburg distante apenas um quilometro .
Era precisamente para aqui que Joseph Ratzinger teria desejado retirar-se para estudar e escrever, quando tendo completado 75 anos, apresentou a João Paulo II a demissão do cargo de Prefeito da Congregação para a Doutrina da fé