EPISCOPADO PARAGUAIO DIZ QUE FORMAÇÃO É ARMA CONTRA A POBREZA
Assunção, 1º set (RV) - Em recente declaração sobre a situação do Paraguai,
o Episcopado do país denunciou os crescentes problemas sociais que afetam a Nação
e destacou o compromisso da Igreja para com os menos favorecidos. Os prelados indicam
a formação da população como forma de combater a pobreza e os problemas sociais.
Naquele
que é considerado um dos países com mais corrupção no mundo, tem aumentado o desemprego,
a violência e o consumo de drogas, bem como a injustiça na distribuição de terras
e dos rendimentos. Muitos paraguaios optaram por emigrar, em busca de trabalho, provocando
a desagregação das famílias.
Segundo os bispos, "os problemas sociais, econômicos
e políticos também são sinais de uma fé débil e de um insuficiente compromisso cristão".
Somos uma Igreja com luzes e sombras. Entre nós, há os que estão muito próximos de
Cristo e O seguem, mas também há muitos cristãos que não se esforçam o suficiente
para viver como tais" _ acrescentaram os prelados.
Em conversa com representantes
fundação "da Ajuda à Igreja que Sofre", os bispos paraguaios sublinharam a obrigação
da Igreja, de dar uma resposta às preocupações dos fiéis, e de defender os menos favorecidos.
Como arma para combater a pobreza propõem a formação generalizada da população, acrescentando
que a Igreja deve aceitar esse desafio.
A Conferência Episcopal Paraguaia criou
um programa de "revitalização" da Igreja, dirigido às paróquias. A iniciativa, denominada
"Fala Senhor, que a Tua Igreja escuta", visa também preparar a V Conferência Geral
do Episcopado Latino-americano e do Caribe, que se realizará em maio do próximo ano,
no Brasil. (JK)