Ajuda suplementar da UE para a reconstrução do Libano: prossegue entretanto o périplo de Kofi Annan a paises do Médio Oriente

A Comissão Europeia (CE) vai atribuir um ajuda suplementar de 42 milhões de euros para a reconstrução do Líbano. A decisão, , será comunicada, aos representantes de 60 governos e outras organizações participantes na conferência de Estocolmo, que decorre sob os auspícios da Suécia e da ONU. Este suplemento eleva para 100 milhões de euros o total da ajuda que a CE desbloqueou, desde o início da guerra que, durante 34 dias e até ao passado dia 14, opôs forças israelitas e combatentes do Hezbollah libanês.

Segundo a CE, os 42 milhões de euros envolvem "uma assistência técnica ao Governo com vista ao processo de reconstrução, no âmbito de infra-estruturas e ambiente, apoio em benefício do Estado de direito, e melhoria da segurança interna, e uma ajuda ao sector privado libanês, destinado a apoiar o relançamento da economia".



Entretanto, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, chegou ontem à Jordânia, procedente de Ramallah (Cisjordânia), onde se encontrou com o presidente palestiniano, Mahmud Abbas, depois de ter estado reunido, em Jerusalém, com o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert. O secretário-geral da ONU, que iniciou na segunda-feira passada esta série de visitas no Médio Oriente, deverá deslocar-se amanhã a Damasco (Síria) e depois de amanhã a Teerão (Irão), onde se debruçará sobre a questão do acesso à energia nuclear.



Falando à Imprensa em Ramallah (Cisjordânia), Kofi Annan afirmou estar em sintonia com o presidente palestiniano, sendo que "o fim da ocupação [por Israel] e a criação de um Estado palestiniano independente é a chave para a resolução dos problemas nesta região em convulsão". Por sua vez, Mahmud Abbas anunciou que vai apresentar uma nova iniciativa (para desbloqueamento do impasse sobre o processo de paz) na próxima Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, em Setembro.