OS SOFRIMENTOS DA IGREJA NO MUNDO REVELAM TAMBÉM A INTERVENÇÃO SALVÍFICA DE DEUS

Cidade do Vaticano, 23 ago (RV) - Bento XVI veio, de helicóptero, esta manhã, de Castel Gandolfo ao Vaticano, apenas para o encontro semanal com os fiéis e peregrinos de todo o mundo, na Audiência Geral, realizada na Sala Paulo VI. O Santo Padre transcorre este período do verão europeu na residência pontifícia de verão, em Castel Gandolfo, não distante de Roma.

Certamente, a Igreja não merece as "graves dificuldades, incompreensões e hostilidades" que, também hoje, "sofre em várias partes do mundo", "assim como Jesus não mereceu seu suplício". Foi o comentário do Papa ao livro do Apocalipse, do apóstolo "João, o vidente de Patmos". Patmos é o nome da ilha no mar Egeu, para onde e viu deportado "por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus".

E justamente em Patmos _ recordou o Papa _ "João teve visões grandiosas e ouviu mensagens extraordinárias, que muito influenciaram a história da Igreja e toda a cultura ocidental. O livro tem como pano de fundo a dramática experiência das Igrejas na Ásia, dos cristãos perseguidos que João "exorta a permanecer firmes na fé e a não se identificarem com o mundo".

João desvela "a partir da morte e ressurreição de Cristo" "o sentido da história humana", na qual os sofrimentos vividos "revelam quer a malvadeza do homem _ quando se abandona às sugestões do mal _ quer a condução superior dos eventos, por parte de Deus".

Após sua catequese, o Santo Padre passou a saudar is diversos grupos de peregrinos presentes, falando-lhes em seus respectivos idiomas. Eis o que disse em português: "Envio uma particular saudação aos peregrinos de língua portuguesa aqui reunidos, mormente o numeroso grupo de Portugal e os visitantes do Brasil. Faço votos por que esta passagem por Roma ‘para ver a Pedro’ reforce a própria fé na Igreja fundada por Cristo, e anime a um maior compromisso de oração e de ação pela difusão do seu reino neste mundo." (RL)