2006-08-20 12:42:50

"O activismo corre o perigo de tornar áridos os corações" salientou o Papa antes da recitação do Angelus durante a qual pediu a Nossa Senhora o dom da paz verdadeira e duradoira para o mundo inteiro


Antes da recitação do Angelus deste domingo em Castelgandolfo, Bento XVI falou de São Bernardo de Chiaravalle, grande Doutor da Igreja que viveu entre os século XI e XII.
Tendo-se retirado do mundo, após um período de grande tormento interior, foi eleito abade do mosteiro cisterciense de Chiaravalle aos 25 anos de idade, permanecendo á sua frente durante 38 anos até á sua morte. E a dedicação ao silêncio e á contemplação não lhe impediu de desempenhar uma intensa actividade apostólica.
“È necessário livrar-se dos perigos de uma actividade excessiva, qualquer que seja a condição e cargo desempenhado, porque as muitas ocupações levam muitas vezes á dureza do coração - explicou o Papa recordando a figura de São Bernardo e a sua exortação a Eugénio III, o Papa daquela época, ao qual o monge escrevia que do activismo excessivo derivam nada mais senão sofrimento do espírito, extravio da inteligência, dispersão da graça. A admoestação – salientou Bento XVI – vale para todo o tipo de ocupação, mesmo aquela inerente ao governo da Igreja.
A concluir, o Papa invocou da Virgem Maria “o dom da paz verdadeira e duradoira para o mundo inteiro”







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