O governo do boliviano Evo Morales aceitou manter a disciplina de Educação Religiosa
nos programas escolares e reiterou o seu respeito pela liberdade de culto na Bolívia,
depois de reunir-se com a hierarquia católica. O acordo colocou um ponto final na
polémica que tinha atingido o próprio presidente, que acusou alguns membros da Igreja
de "agirem como nos tempos da inquisição". Após a reunião entre o presidente Evo
Morales e o Cardeal Julio Terrazas, governo e Igreja divulgaram Domingo à noite um
comunicado segundo o qual "coincidiram no respeito à liberdade religiosa, crenças
e espiritualidades". “O Governo Nacional e a Igreja Católica concordaram também
em preservar a disciplina de Religião, respeitando a liberdade religiosa existente
no país", diz o documento conjunto.