2006-07-31 18:26:46

ANGELUS: PREMENTE APELO DE BENTO XVI PELA PAZ NO ORIENTE MÉDIO


Castel Gandolfo, 30 jul (RV) - Depor imediatamente as armas e comprometer-se, com coragem, a construir a paz: no seu primeiro Angelus na residência de verão de Castel Gandolfo, após o período de repouso no Vale d'Aosta, norte da Itália, Bento XVI fez um novo e vibrante apelo pelo fim das hostilidades no Oriente Médio.

Um apelo forte, no qual o Papa reafirma que a estrada do diálogo é a única estrada possível para construir uma convivência estável e duradoura entre os povos.

O apelo foi acolhido por um comovente grito de "Paz, paz!", proferido pelos fiéis reunidos no pátio da residência pontifícia de verão, de Castel Gandolfo.

"Neste momento _ disse o Pontífice _não posso deixar de pensar na situação, cada vez mais grave e trágica, que está vivendo o Oriente Médio; centenas de mortes, muitíssimos feridos, uma grande massa de sem-teto e desalojados, casas, cidades e infra-estruturas destruídas, enquanto nos corações de muitos parecem crescer o ódio e a vontade de vingança."

"Esses fatos _ adverte o Papa _ demonstram claramente que não se pode restabelecer a justiça, criar uma nova ordem e edificar uma paz autêntica, quando se recorre ao instrumento da violência. Mais do que nunca, vemos como seja profética e realista a voz da Igreja quando, diante de guerras e conflitos de todos os tipos, indica o caminho da verdade, da justiça, do amor e da liberdade. Este caminho - acrescentou o Santo Padre _ a humanidade deve, ainda hoje, percorrer, para conseguir o desejado bem da verdadeira paz."

A seguir, um premente apelo: "Em nome de Deus, me dirijo a todos os responsáveis por esta escalada da violência, para pedir que todas as partes deponham as armas imediatamente. Aos governantes e às instituições internacionais, peço que não poupem esforços para conseguir o fim das hostilidades e, assim, poder iniciar a construir, através do diálogo, uma duradoura e estável convivência entre todos os povos do Oriente Médio."

O Papa encorajou os homens de boa vontade a intensificarem o envio de ajudas humanitárias às populações provadas. E mais uma vez pediu aos fiéis para que se unissem em oração pela paz: "Sobretudo, continue a elevar-se de cada coração, a confiante oração a Deus, bom e misericordioso, a fim de que conceda a sua paz àquela região e ao mundo inteiro. Confiamos essa premente súplica à intercessão de Maria, Mãe do Príncipe da Paz e Rainha da Paz, tão venerada nos paises do Oriente Médio, onde esperamos poder ver, o quando antes, reinar a reconciliação pela qual o Senhor Jesus ofereceu o Seu precioso Sangue."

Nas saudações finais, Bento XVI recordou que, nos próximos dias, a Igreja recordará alguns de seus grandes santos: amanhã, Santo Inácio de Loyola, fundador dos Jesuítas; 2 de agosto, Santo Afonso Maria de Ligório, fundador dos Redentoristas; e 4 de gosto, São João Maria Vianney, o Cura D'Ars, padroeiro dos párocos. "Que o exemplo e a intercessão dessas luminosas testemunhas _ finalizou o Papa _ nos ajudem a progredir no caminho da santidade." (SP)







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