2006-07-28 13:08:52

Projecto franciscano forma professores em Moçambique


Um grupo da Associação de Solidariedade Portugal-África e Amigos (ASPAA), movimento laical franciscano, parte para Moçambique, onde irá desenvolver um projecto que visa auxiliar a formação de professores locais.

No Chimoio, o projecto “Kunfundiça” vai mobilizar um professor do 1º ciclo, uma professora de História, um professor de Educação Física e Desporto, duas psicopedagogas e uma designer e ilustradora.

Não obstante o investimento estrangeiro tenha permitido criar as estruturas físicas para o desenvolvimento da educação, o Chimoio depara-se com uma grande carência de professores e educadores experientes e adequadamente formados, devido à elevada taxa de mortalidade provocada por doenças como a malária e a Sida.

O objectivo do ASPAA é levar respostas e criar autonomia num grupo de 29 agentes de ensino (educadoras, auxiliares e professores de 1º ciclo), beneficiando assim indirectamente cerca de 550 crianças/ano. O Projecto Kunfundiça, que em língua local significa "educar", procura garantir aos agentes locais de ensino o acesso a uma formação adequada e contínua, tendo como meta a médio prazo melhorar a qualidade da educação no interior do país e potenciar o desenvolvimento e o ensino das crianças.

Além deste projecto inicial, a ASPAA tem ainda previsto um programa de aquisição de bicicletas para chefes de comunidades em Moçambique e um outro projecto na área da saúde na Guiné-Bissau. O Projecto Mobilidade pretende munir estes líderes locais de um meio de transporte que facilite a sua deslocação até às missões católicas onde lhes é dada formação em áreas como nutrição, higiene, segurança ou ensino, uma vez que, presentemente, alguns dos chefes comunitários fazem o trajecto a pé durante várias horas.

A ASPAA surgiu do interesse de voluntários leigos em auxiliar projectos na área da saúde e da educação em África, na sequência de trabalhos iniciais realizados com a União Missionária Franciscana (UMF). O envio de missionários começou no ano 2000, trabalhando na área da educação; já este ano, uma jovem fisioterapeuta esteve na Guiné-Bissau ao longo de quatro meses, num projecto ligado à área da saúde.








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