2006-07-13 18:04:39

Professores portugueses,em regime de voluntariado,formam colegas em Moçambique


A Associação de Solidariedade Portugal-África e Amigos (ASPAA), movimento laical franciscano, vai enviar para Chimoio (Moçambique), no próximo dia 27 de Julho, um grupo de voluntários com vista concretizar o Projecto Kunfundiça, que visa auxiliar a formação de docentes locais cujas carências foram detectadas em 2004/05.
Em Nota de Imprensa enviada à Agência ECCLESIA, David Fernandes, em representação da Associação refere que “o objectivo é levar respostas e criar autonomia num grupo de 29 agentes de ensino (educadoras, auxiliares e professores de 1º ciclo), beneficiando assim indirectamente cerca de 550 crianças/ano”. Entretanto, outros professores, informados da deslocação do grupo português, demonstraram já interesse em participar nesta iniciativa de formação.
O Projecto Kunfundiça, que em língua local significa "educar", procura garantir aos agentes locais de ensino o acesso a uma formação adequada e contínua, tendo como meta a médio prazo melhorar a qualidade da educação no interior do país e potenciar o desenvolvimento e o ensino das crianças.
“Não obstante o investimento estrangeiro tenha permitido criar as estruturas físicas para o desenvolvimento da educação, o Chimoio depara-se com uma grande carência de professores e educadores experientes e adequadamente formados, devido à elevada taxa de mortalidade provocada por doenças como a malária e a sida”.
Além deste projecto inicial, a ASPAA, associação criada recentemente, tem ainda previsto um programa de aquisição de bicicletas para chefes de comunidades em Moçambique e um outro projecto na área da saúde na Guiné-Bissau. “O Projecto Mobilidade pretende munir estes líderes locais de um meio de transporte que facilite a sua deslocação até às missões católicas onde lhes é dada formação em áreas como nutrição, higiene, segurança ou ensino, uma vez que, presentemente, alguns dos chefes comunitários fazem o trajecto a pé durante várias horas ( 8 a 10 horas)”.
A ASPAA surge do interesse de voluntários leigos em auxiliar projectos na área da saúde e da educação em África, na sequência de trabalhos iniciais realizados com a União Missionária Franciscana (UMF).








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