2006-07-10 17:40:08

CONCLUSÃO DO V ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS


Valença, 09 jul (RV) - Na missão celebrada para mais de um milhão e meio de pessoas, neste domingo, o Papa voltou a frisar que a família fundada no matrimônio indissolúvel entre um homem e uma mulher é o âmbito no qual o homem pode nascer com dignidade, crescer e se desenvolver integralmente.

O Papa ilustrou o significado teológico do conceito dessa instituição, sede privilegiada para realizar o projeto de amor de Deus.


O Papa teólogo citou o Concílio Vaticano II e recordou os deveres dos cônjuges, de ser testemunhas e cooperadores da fecundidade da Mãe Igreja, como sinal e participação no amor com o qual Cristo amou sua Esposa e se deu a ela.

Nesse contexto se verifica a transmissão da fé aos filhos e a tradição cristã não se dispersa, mas se realiza, numa ação contínua da graça de Deus, iluminando a identidade mais profunda dos homens: "de onde viemos, quem somos e quanto é a nossa dignidade" _ disse Bento XVI.

"A fé não é, portanto, uma mera herança cultural, mas sim uma ação contínua da graça de Deus. Os pais devem dar uma prova crível de sua fé e esperança cristã. Devem fazer com que o chamado de Deus e a Boa Nova de Cristo cheguem a seus filhos, com mais clareza e autenticidade. E transmitir a fé aos filhos, através da oração, dos sacramentos e da Bíblia.

A seguir, o Pontífice apontou o dedo contra as sociedades marcadas pela cultura que exalta a liberdade do indivíduo como um sujeito autônomo, como se fosse sozinho e auto-suficiente, e não mantivesse relações nem responsabilidades com o próximo.

"Tenta-se organizar a vida social apenas a partir de desejos subjetivos e mutáveis, sem alguma referência à verdade objetiva prévia, como a dignidade de todo ser humano e seus deveres e direitos inalienáveis, aos quais a sociedade deve servir." (CM)







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