BISPO PAQUISTANÊS EXIGE JUSTIÇA PARA JOVEM CRISTÃO ASSASSINADO
Königstein, 06 jul (RV) - O Bispo de Faisalabad, Paquistão, Dom Joseph Coutts,
explicou que continua se esforçando para conseguir justiça, no caso de Javen Anjum,
um jovem paquistanês assassinado em 2004. por ter-se recusado a renunciar ao Cristianismo.
Anjum,
de 19 anos, visitava sua mãe na zona leste do Paquistão, quando foi levado a uma "madrassa"
(escola islâmica) onde exigiram que ele renunciasse à sua fé. Por ter-se recusado
a atender o pedido, foi brutalmente agredido, antes de ser levado à delegacia de polícia
de Tolba, a 80km de Faisalabad. Ali pôde revelar a identidade de seus agressores,
através de imagens captadas por uma câmara de vídeo, vindo a morrer pouco depois,
em conseqüência dos ferimentos sofridos.
Na semana passada, Dom Coutts pronunciou-se
na sede portuguesa da organização internacional "Ajuda à Igreja que Sofre" indicando
que o caso corre o risco de ser arquivado, apesar das evidências que incriminam o
agressor. Segundo as investigações, o responsável pela morte do jovem paquistanês
seria o reitor da "madrassa", de Toba.
O prelado interveio no caso, para evitar
que os muçulmanos arquivassem o caso, com subornos à corte de justiça, e pediu a um
ex-chefe do pai de Javen Anjum, um brigadeiro da armada paquistanesa, que ajudasse
no caso, para que se faça justiça à família do jovem.
Logo depois da conferência
em Lisboa, Dom Coutts declarou: "Temos que manter a pressão para obter justiça. Esses
grupos islâmicos são muito poderosos. Podem fazer que pareça um acidente e é preciso
admitir que foi cometido um assassinato." (JK)