2006-06-24 19:17:40

LEI EVANGÉLICA DO AMOR CONTRA DESVIOS SOCIAIS INDUZIDOS PELO SECULARISMO


Cidade do Vaticano, 23 jun (RV) - O Santo Padre recebeu em audiência esta manhã, um grupo de bispos das Conferências Episcopais da Lituânia, Letônia e Estônia, em visita "ad Limina".

Uma vida moderna separada dos "autênticos valores humanos" é destinada a lançar o homem no desalento. A resposta está no Evangelho, que realiza a sociedade na lei do amor. São os opostos sobre os quais Bento XVI construiu sua análise da situação atual na Estônia, Lituânia e Letônia.

O objetivo é a família e os jovens: ambos a serem radicados na fé, para evitar que as antigas "feridas do comunismo e as novas seduções do secularismo acabem por fomentar "miragens" naqueles que formam o hoje e o amanhã das sociedades bálticas".

Bento XVI indicou a agenda aos prelados das três nações do norte da Europa que, em 1991, colocaram fim à dominação soviética e, no ano passado, passaram a fazer parte da União Européia.

"Terras pacíficas" _ como as definiu o Papa no início de seu discurso _ empenhadas numa transição entre velho e novo, não isenta de perigos. "Fragilidade dos laços conjugais", "chaga do aborto", "crise demográfica", mas também "precariedade do trabalho" e uma mobilidade social que "enfraquece" as relações entre as gerações: nesse cenário, o Pontífice inseriu a presença da Igreja local chamada _ afirmou _ a "uma ação missionária sempre mais convicta, corajosa e incansável" para opor-se aos desvios que ameaçam hoje, sobretudo, a família.

"Ao mesmo tempo em que as feridas produzidas pelo comunismo em suas populações não foram totalmente cicatrizadas, vai crescendo a influência de um secularismo que exalta as miragens do consumismo e que faz do homem a medida de si mesmo. Tudo isso _ observou o Pontífice _ torna ainda mais difícil a ação pastoral dos bispos, que devem, todavia, prosseguir, sem perder a confiança, no anúncio do Evangelho de Cristo, palavra de salvação para os homens de todos os tempos e culturas."

"O Evangelho não mortifica a liberdade do homem e o autêntico progresso social; pelo contrário, ajuda o ser humano a realizar-se plenamente e renova a sociedade através da doce e exigente lei do amor" _ concluiu Bento XVI. (RL)







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