2006-06-18 12:35:09

Na Eucaristia, tesouro da Igreja, o principio divino da criação, salientou Bento XVI antes da recitação do Angelus, lançando depois um apelo a favor dos refugiados, pedindo que sejam respeitados os seus direitos


Bento XVI dedicou a alocução deste domingo antes da recitação do Angelus do meio dia á solenidade litúrgica do Corpo de Deus, que na Itália e noutros países se celebra hoje. É a festa solene e pública da Eucaristia, sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo: o mistério instituído na Última Ceia e cada ano comemorado na Quinta Feira Santa, neste dia é manifestado a todos, circundado pelo fervor de fé e de devoção da Comunidade eclesial. A Eucaristia – salientou depois o Papa – constitui o tesouro da Igreja, a herança preciosa que o seu Senhor lhe deixou. E a Igreja guarda-a com o máximo cuidado, celebrando-a quotidianamente na Santa Missa, adorando-a nas igrejas e capelas, distribuindo-a aos doentes e, como viático a quantos partem para a última viagem.
Bento XVI acrescentou que este tesouro, que se destina aos baptizados, não esgota o seu raio de acção no âmbito da Igreja: a Eucaristia é o Senhor Jesus que se dá para “a vida do mundo”. Em todos os tempos e em todos os lugares Ele quer encontrar o homem e levar-lhe a vida de Deus. Não só. A Eucaristia tem também uma valência cósmica: a transformação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo constitui de facto o principio de divinização da própria criação.
É por isso - salientou o Papa – que a festa do Corpo de Deus se caracteriza de maneira particular pela tradição de levar o Santíssimo em procissão, um gesto rico de significado. Levando a Eucaristia através das ruas e praças, queremos imergir o Pão descido do céu na quotidiano da nossa vida; queremos que Jesus caminhe onde nós caminhamos, viva onde nós vivemos. O nosso mundo, a nossa existência, devem tornar-se o seu templo.”
“Bento XVI recordou que na próxima terça feira , 20 de Junho ocorre a jornada mundial do refugiado, promovida pelas Nações Unidas, a qual deseja chamar a atenção da comunidade internacional para as condições de tantas pessoas obrigadas a fugir das suas terras, por causa de graves formas de violência.
Estes nossos irmãos e irmãs - salientou o Papa – procuram refugio noutros países animados pela esperança de regressar á pátria, ou pelo menos de encontrar hospitalidade lá onde se refugiaram. Enquanto asseguro para eles uma recordação na oração e a solicitude constante da Santa Sé, faço votos que os direitos destas pessoas sejam sempre respeitados e encorajo as comunidades eclesiais a irem ao encontro das suas necessidades”.
Também neste domingo Bento XVI quis saudar nas suas línguas as dezenas de milhares de peregrinos, presentes na Praça de S.Pedro. Esta a saudação em português: RealAudioMP3
“Saúdo também os peregrinos de língua portuguesa, de modo especial o grupo do Instituto de Cultura de Portimão, cujas intenções e família incluí nesta minha oração e Bênção. Sede fortes na fé e generosos no bem, pondo a render os talentos recebidos de Deus!”
 
 







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