"Familia e procriação humana": um documento do Conselho Pontificio para a familia
que alerta para os riscos da manipulação genética e para as formas de união que destabilizam
a familia
A Santa Sé denuncia o risco de manipulação genética seja no que diz respeito ao “uso
de embriões”, seja relativamente à “intervenção através da inseminação artificial
ou a fecundação in vitro no processo de fecundação”.
A posição é assumida
num documento do Conselho Pontifício para a Família, “Família e Procriação humana”,
enviado aos episcopados de todo o mundo e divulgado esta terça feira. Nunca como
agora a instituição natural do matrimónio e da família foi vitima de ataques tão violentos.
É a forte denuncia do Conselho pontifício para a família que se pronuncia contra as
tentativas da lei chamada a legalizar formas de união que desestabilizam o matrimónio
e a família . No documento é analisado o tema “família e procriação humana”, evidenciando
que de correntes radicais surgiram novos modelos de família. Vimos manifestar-se
a apologia da família monoparental, reconstituída, homossexual, lésbica. Casais constituídos
por homossexuais reivindicam os mesmos direitos reservados ao marido e á mulher;
reclamam até mesmo o direito de adopção. Mulheres que vivem uma união lésbica reivindicam
direitos análogos, exigindo leis que lhes permitam o acesso á fecundação heteróloga
ou á instalação do embrião. Além disso, denuncia o Conselho pontifício para a família,
defende-se a ideia que a facilidade oferecida pela lei de formar estes casais insólitos,
deve caminhar pari e passo com a facilidade de divorciar ou repudiar. Perante
os ataques contínuos á família, aquele dicastério da Cúria Romana reafirma que somente
o amor entre o homem e a mulher é fundamento do matrimónio e este, da família humana
que transmite a vida aos filhos e os educa para a vida social. Homem e mulher são
os pais chamados á paternidade e maternidade de uma maneira que supera todos os outros
modos de transmissão da vida no mundo.