2006-06-03 12:52:07

Vaticano valoriza diversidade de movimentos e novas comunidades: em causa a evangelização do mundo contemporâneo


O II Congresso Mundial de Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades demostrou que “a diversidade e a variedade” destas realidades eclesiais não são vistas pelo Vaticano como um problema, mas como um dom à Igreja. Isso mesmo foi confessado pelo Arcebispo Stanislaw Rylko, presidente do Conselho Pontifício para os Leigos (CPL), após os três dias de trabalhos, concluídos esta sexta feira, subordinados ao tema “A beleza de ser cristão e a alegria de comunicá-lo”.
“O Congresso foi uma experiência particular da Igreja na variedade e diversidade dos carismas que o Espírito Santo lhe oferece, hoje. Nestes dias, não se tratou só, ou sobretudo, dos Movimentos eclesiais e Novas Comunidades, mas tivemos sempre diante de nós a grande causa da Igreja, a evangelização do mundo contemporâneo”, referiu o Arcebispo Rylko nas suas conclusões.
O Congresso, promovido pelo CPL, juntou 300 representantes de cerca de 100 realidades eclesiais, preparando a Vigília de Pentecostes, na qual Bento XVI se vai encontrar neste sábado na Praça de São Pedro com mais de 300.000 membros de movimentos e comunidades.
Para o presidente do Conselho Pontifício, a unidade com o Papa é precisamente o pilar fundamental da “eclesialidade” destas realidades e propôs, com base na mensagem que Bento XVI enviou ao Congresso, uma espécie de programa de vida e acção para o futuro.
O Arcebispo Rylko destacou a necessidade de os movimentos serem “escolas de comunhão”, levando a presença de Cristo aos ambientes sociais e culturais em que os seus membros se inserem.
As conclusões do presidente do CPL destacaram a “maturidade eclesial” dos movimentos, a sua função de “sã provocação” no nosso mundo e a necessidade de um novo “envio missionário”.








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