Vaticano valoriza diversidade de movimentos e novas comunidades: em causa a evangelização
do mundo contemporâneo
O II Congresso Mundial de Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades demostrou que “a
diversidade e a variedade” destas realidades eclesiais não são vistas pelo Vaticano
como um problema, mas como um dom à Igreja. Isso mesmo foi confessado pelo Arcebispo
Stanislaw Rylko, presidente do Conselho Pontifício para os Leigos (CPL), após os três
dias de trabalhos, concluídos esta sexta feira, subordinados ao tema “A beleza de
ser cristão e a alegria de comunicá-lo”. “O Congresso foi uma experiência particular
da Igreja na variedade e diversidade dos carismas que o Espírito Santo lhe oferece,
hoje. Nestes dias, não se tratou só, ou sobretudo, dos Movimentos eclesiais e Novas
Comunidades, mas tivemos sempre diante de nós a grande causa da Igreja, a evangelização
do mundo contemporâneo”, referiu o Arcebispo Rylko nas suas conclusões. O Congresso,
promovido pelo CPL, juntou 300 representantes de cerca de 100 realidades eclesiais,
preparando a Vigília de Pentecostes, na qual Bento XVI se vai encontrar neste sábado
na Praça de São Pedro com mais de 300.000 membros de movimentos e comunidades. Para
o presidente do Conselho Pontifício, a unidade com o Papa é precisamente o pilar fundamental
da “eclesialidade” destas realidades e propôs, com base na mensagem que Bento XVI
enviou ao Congresso, uma espécie de programa de vida e acção para o futuro. O
Arcebispo Rylko destacou a necessidade de os movimentos serem “escolas de comunhão”,
levando a presença de Cristo aos ambientes sociais e culturais em que os seus membros
se inserem. As conclusões do presidente do CPL destacaram a “maturidade eclesial”
dos movimentos, a sua função de “sã provocação” no nosso mundo e a necessidade de
um novo “envio missionário”.