Respeitar o código mundial de ética do turismo: não á exploração dos mais débeis.
Mulheres, crianças, pobres, idosos, emigrantes, viajantes não protegidos, podem ser
vitimas de um turismo sem regras, em vantagem dos lucros dos mais ricos. A pedir
uma maior atenção pelos mais débeis e a estigmatizar os comportamentos de todos aqueles
que até mesmo podem considerar as pessoas como bens de consumo, é a Santa Sé através
do arcebispo Francesco Brugnaro, observador permanente junto da organização mundial
do turismo. Na sua intervenção no congresso mundial do turismo social, aquele prelado
chamou a atenção para a observância do código mundial de ética do turismo. Este sector
– explicou – está empenhado com as suas normas a responder á exigência de uma justiça
á escala mundial que possa garantir não só uma paz planetária, mas também uma justa
distribuição dos bens da terra e da cultura humana tornando possível a realização
de um humanismo integral. Daqui o convite a ser vigilantes na defesa das belezas
naturais e dos bens culturais em relação ás pressões de um turismo que obedece a interesse
incontroláveis. Deve-se reconhecer - concluiu o representante da Santa Sé - a
figura particular do peregrino - turista que segue itinerários relativos á história
da fé. Formas características de turismo religioso realizam-se no inteiro planeta
e o seu contributo económico e financeiro não é indiferente.