2006-05-18 17:50:35

ARCEBISPO LAJOLO CRITICA PAÍSES MUÇULMANOS QUE NÃO RESPEITAM LIBERDADE RELIGIOSA DOS IMIGRANTES NÃO-ISLÂMICOS


Cidade do Vaticano, 17 mai (RV) - Deixando de lado temores e hesitações, uma gestão cautelosa e transparente das migrações poderia trazer benefícios, quer para os países de origem, quer para os de destinação, afirmou o Secretário vaticano para as Relações com os Estados, Arcebispo Giovanni Lajolo, na conclusão da plenária do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes.

Essa sua afirmativa teve como base um tema que vem sendo debatido em várias nações européias, temerosas de abrir seus territórios e, todavia, com necessidade de mão-de-obra jovem, flexível e barata. Uma mão-de-obra cujo trabalho parece não incidir de modo negativo sobre os trabalhadores locais.

"A Igreja _ disse o prelado _ em conformidade com a natureza católica de sua missão e de sua opção preferencial pelos pobres, é a favor da afirmação do direito a migrar, e da tutela dos direitos dos migrantes."

Dom Lajolo ressaltou a importância da tarefa dos políticos, de "regular a consistência e a forma dos fluxos migratórios, de modo que os imigrantes possam sentir-se acolhidos com dignidade", e de maneira que a população do país que os acolhe não se sinta na condição de rejeitar tais imigrantes.

Observando que a religião constitui, para várias pessoas provenientes dos países de maioria islâmica, um elemento de profunda identificação, apesar de vários casos de redução da prática religiosa, o prelado reafirmou a necessidade de um rigoroso e recíproco respeito da liberdade religiosa, com conseqüente defesa das minorias e dos direitos humanos. (RL)







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