Que a acção das Obras Missionárias Pontifícias seja sempre animada pelo amor de Deus:
recomenda Bento XVI
“É essencial para a comunidade cristã o empenho missionário”: reafirmou-o Bento XVI
ao receber nesta segunda-feira de manhã, no Vaticano, os directores nacionais das
Obras Missionárias Pontifícias, cuja acção – advertiu – nunca se deverá reduzir a
mera eficiência organizativa ou ligada a interesses particulares de nenhum tipo”,
para se revelar, isso sim, como “manifestação do Amor divino”.
Em toda a
sua história (desde que foram, criadas, no século XIX), “as Obras da Propagação da
Fé, de São Pedro Apóstolo e da Santa Infância – através de intervenções de generosa
caridade concreta, têm contribuído para fundar e consolidar as Igrejas em novos territórios”
– reconheceu com apreço o Papa, que referiu também a União Missionária do Clero, que
“favoreceu o incremento da atenção do Clero e dos Religiosos sobre a evangelização”.
“Tudo isto – sublinhou Bento XVI – suscitou no povo cristão um despertar de fé e de
amor, ligado a um grande entusiasmo missionário”.
“A vossa presença – afirmou
o Papa, dirigindo-se aos directores das Obras Missionárias Pontifícias de todo o mundo
– testemunha o empenho missionário da Igreja nos diversos continentes: o carácter
pontifício que caracteriza a vossa associação sublinha o particular elo que vos une
à sede de Pedro.”. “Colocando-se ao serviço da evangelização – concluiu Bento XVI
– as Obras Missionárias Pontifícias têm advertido que a acção missionária consiste
em última análise em comunicar aos irmãos o amor de Deus revelado no projecto de salvação”.
“Conhecer e a acolher este amor salvífico (como se recorda na Encíclica “Deus caritas
est”) constitui a questão fundamental” da vida, na medida em que “coloca as questões
decisivas sobre quem é Deus e quem somos nós”.