2006-05-08 14:04:58

Que a acção das Obras Missionárias Pontifícias seja sempre animada pelo amor de Deus: recomenda Bento XVI


“É essencial para a comunidade cristã o empenho missionário”: reafirmou-o Bento XVI ao receber nesta segunda-feira de manhã, no Vaticano, os directores nacionais das Obras Missionárias Pontifícias, cuja acção – advertiu – nunca se deverá reduzir a mera eficiência organizativa ou ligada a interesses particulares de nenhum tipo”, para se revelar, isso sim, como “manifestação do Amor divino”.

Em toda a sua história (desde que foram, criadas, no século XIX), “as Obras da Propagação da Fé, de São Pedro Apóstolo e da Santa Infância – através de intervenções de generosa caridade concreta, têm contribuído para fundar e consolidar as Igrejas em novos territórios” – reconheceu com apreço o Papa, que referiu também a União Missionária do Clero, que “favoreceu o incremento da atenção do Clero e dos Religiosos sobre a evangelização”. “Tudo isto – sublinhou Bento XVI – suscitou no povo cristão um despertar de fé e de amor, ligado a um grande entusiasmo missionário”.

“A vossa presença – afirmou o Papa, dirigindo-se aos directores das Obras Missionárias Pontifícias de todo o mundo – testemunha o empenho missionário da Igreja nos diversos continentes: o carácter pontifício que caracteriza a vossa associação sublinha o particular elo que vos une à sede de Pedro.”. “Colocando-se ao serviço da evangelização – concluiu Bento XVI – as Obras Missionárias Pontifícias têm advertido que a acção missionária consiste em última análise em comunicar aos irmãos o amor de Deus revelado no projecto de salvação”. “Conhecer e a acolher este amor salvífico (como se recorda na Encíclica “Deus caritas est”) constitui a questão fundamental” da vida, na medida em que “coloca as questões decisivas sobre quem é Deus e quem somos nós”.








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