A FRAQUEZA DA FAMÍLIA É O MAIOR FATOR DE RISCO PARA AS NOVAS GERAÇÕES
Cidade do Vaticano, 02 mai (RV) - "Juventude que desaparece?" Em torno desse
provocatório quesito se interrogaram, durante cinco dias, especialistas do mundo inteiro
e jovens observadores, reunidos no Vaticano para a Assembléia Plenária da Pontifícia
Academia das Ciências Sociais.
Esta manhã, na Sala de Imprensa da Santa Sé,
realizou-se a coletiva de imprensa, por ocasião da conclusão dos trabalhos.
Foi
a Presidente da Pontifícia Academia das Ciências Sociais e docente de Direito na Universidade
de Harvard, EUA, Dra. Mary Ann Glendon, quem apresentou as conclusões da plenária,
que abrem _ disse ela _ "uma nova possibilidade para o magistério social da Igreja",
de deter-se, pela primeira vez, "de modo tão explícito sobre a situação dos jovens".
A
idéia de fundo dessa Assembléia, como indicado no tema da plenária, foi a de oferecer
"solidariedade" às crianças e jovens do mundo inteiro "numa época turbulenta", na
qual a juventude se encontra em meio a transformações sociais, a crises econômicas,
à perda de identidade, e, sobretudo _ como ressaltou Bento XVI em sua mensagem aos
participantes da plenária _ em meio a um "eclipse de amor e de esperança". (RL)