NEGAR OU TRANSFORMAR A RESSURREIÇÃO DE CRISTO É TORNAR VÃ A NOSSA FÉ CRISTÃ
Cidade do Vaticano, 30 abr (RV) - Neste III domingo da Páscoa e último do mês
de abril, o Santo Padre encontrou-se, ao meio-dia, na Praça São Pedro, com milhares
de peregrinos, que apesar do mau tempo, não quiseram faltar à oração mariana pascal
do "Regina Coeli".
Na alocução que precedeu a oração mariana, o Papa refletiu
sobre a narração bíblica dos dois discípulos de Emaus, que reconheceram Jesus, ao
"partir do pão". Enquanto eles informavam os demais sobre o que lhes havia ocorrido
ao longo do caminho de Emaus, o próprio Jesus mostrou-lhes os sinais da sua Paixão,
em suas mãos e pés, diante do olhar estupefato e incrédulo dos apóstolos.
"Diante
dessa e de outras narrações _ disse o Papa _ se percebe um convite reiterado, para
se vencer a incredulidade e para se crer na ressurreição de Jesus, porque os seus
discípulos são chamados a ser testemunhas desse evento extraordinário."
A ressurreição
do Senhor é o dato central do Cristianismo, uma verdade fundamental que deve ser reafirmada
com vigor, em todos os tempos. Querer negá-la ou transformá-la é tornar vã a nossa
fé cristã" _ afirmou o Pontífice.
Nos dias sucessivos à ressurreição de Cristo,
os apóstolos permaneceram reunidos no Cenáculo, confortados pela presença de Maria.
E, depois da Ascensão, continuaram, com Ela, em profunda oração, à espera da vinda
do Espírito Santo, em Pentecostes.
Nossa Senhora, disse Bento XVI, foi para
os discípulos, mãe e mestra, um papel que continua a desempenhar entre os cristãos
de todos os tempos.
"Este mês de maio, que começamos amanhã _ recordou o Santo
Padre _ é útil para redescobrirmos o papel materno de Maria em nossas vidas, para
que sejamos sempre discípulos dóceis e testemunhas corajosas de seu Filho ressuscitado.
A Ela, portanto, confiamos as necessidades da Igreja e do mundo inteiro, especialmente
nestes momentos marcados por muitas sombras." (MT)