IGREJA NA RDC CRITICA DECISÃO UNILATERAL DO GOVERNO NA CONVOCAÇÃO DA DATA DAS ELEIÇÕES
Kisangani, 1º mai (RV) - A Igreja Católica na República Democrática do Congo
criticou, nesta segunda-feira, a decisão "unilateral" da Comissão Eleitoral Independente,
de fixar a eleição presidencial no limite último do prazo constitucional de 30 de
junho de 2006, e fez um apelo em favo do "diálogo político".
A Comissão Eleitoral
Independente publicou, na noite passada, o calendário eleitoral, marcando para 30
de junho a data do primeiro turno da eleição presidencial e das legislativas, na data
limite imposta pela Constituição da transição congolesa, iniciada em 30 de junho de
2003, com duração máxima de três anos.
"Não pedimos que se recomece a negociar
tudo, mas que se regulamente um problema específico" _ diz a Igreja.
"Desconfiem
das decisões unilaterais em política" _ advertiu o Presidente da Conferência Episcopal
do Congo e Arcebispo de Kisangani, Dom Laurent Monsengwo Pasinya, em coletiva de imprensa
em Kinshasa.
"É necessário um acordo sobre uma data das eleições, que seja
aceitável por todos, a fim de evitar que alguém possa afirmar que não há mais instituições
além da data de 30 de junho de 2006" _ explicou Dom Monsengwo Pasinya. (PL)