BENTO XVI COMEÇA O MÊS MARIANO VISITANDO O SANTUÁRIO ROMANO DE NOSSA SENHORA DO AMOR
DIVINO
Roma, 1º mai (RV) - Hoje, primeiro dia do mês de maio, Bento XVI deu início
solene ao mês mariano visitando, esta tarde, o santuário de Nossa Senhora do Amor
Divino, situado numa colina no cenário sugestivo da zona rural romana.
O Papa
deixou o Vaticano às 17h locais. O helicóptero levou o Santo Padre ao santuário num
vôo de apenas 15 minutos. No santuário é conservada uma famosa imagem de Maria: a
Virgem é representada com o Menino Jesus nos braços, e a pomba que desce sobre ela
como símbolo o Espírito Santo, que é justamente o Amor Divino.
O Pontífice
foi acolhido por seu Vigário para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini, e pelo
Reitor do santuário, Mons. Pasquale Silla, que exatamente 27 anos atrás _ 1º de maio
de 1979 _ acolheu João Paulo II na primeira de suas três visitas ao Santuário do Amor
Divino.
O Santo Padre conduziu a recitação do terço, ao término da qual dirigiu
algumas palavras aos presentes. Por fim, antes de retornar ao Vaticano, visitou as
novas dependências do Santuário, construído aos pés da colina e consagrado pelo Papa
Wojtyla, em 1999.
"Caros irmãos e irmãs _ disse Bento XVI ao término da recitação
do terço _ neste santuário veneramos Maria Santíssima com o título de Nossa Senhora
do Amor Divino. Desse modo, é evidenciada a ligação que une Maria ao Espírito Santo,
desde o início de sua existência, quando na sua concepção, o Espírito, o Amor eterno
do Pai e do Filho, fez morada nela e a preservou de toda sombra de pecado; depois,
quando o mesmo Espírito fez nascer em seu seio, o Filho de Deus; depois ainda, por
toda a sua vida ao longo da qual, com a graça do Espírito, se realizou plenamente
a palavra de Maria: "Eis aqui a serva do Senhor". E finalmente, quando, na potência
do Espírito Santo, Maria foi elevada ao céu, com toda a sua humanidade concreta, ao
lado do Filho na glória de Deus Pai."
"Com o mês de maio _ prosseguiu o Pontífice
_ aumenta o número daqueles que, das paróquias de Roma e adjacências, vêm aqui como
peregrinos, para rezar e também para desfrutar a beleza e a serenidade desse lugar.
Daqui deste santuário do Amor Divino, esperamos uma forte ajuda e sustento espiritual
para a Diocese de Roma, para mim, seu Bispo, e para os outros bispos meus colaboradores,
para os sacerdotes, para as famílias, para as vocações, para os pobres, os sofredores,
os doentes, as crianças e os anciãos, para toda a nação italiana."
O Santo
Padre concluiu, recordando que também hoje, é necessária a conversão a Deus, a Deus-amor,
a fim de que o mundo seja libertado das guerras e do terrorismo. (RL)