2006-05-01 18:31:37

Maria, sinal da ternura e misericórdia de Deus: Bento XVI, no santuário de Nossa Senhora do Divino Amor, rezando o Terço, no início do Mês de Maria.


“Maria é uma mulher que ama”. Ela é fruto e sinal da ternura e da misericórdia de Deus para connosco: assegurou Bento XVI, nesta segunda-feira ,1 de Maio, no final da recitação do Terço do Rosário,esta tarde no santuário mariano de Nossa Senhora do Divino Amor, nos arredores de Roma.
O Papa confiou “à materna intercessão de Maria, Rainha da paz”, os militares italianos mortos na semana passada, no Iraque, evocando também com pesar a família que perdeu a vida, neste domingo, na ilha de Ísquia, em razão de um desprendimento de terras. O Pontífice recordou, finalmente, o voto feito a Nossa Senhora do Divino Amor, pelo povo romano, em Junho de 1944, invocando o dom da paz.

Referindo a invocação com que os romanos se dirigem a Maria, neste santuário tão amado – Nossa Senhora do Divino Amor – Bento XVI explicou o sentido e alcance desta designação:
“Põe-se assim em plena luz o elo que une Maria ao Espírito Santo, desde o início da sua existência: quando na sua concepção o Espírito, o Amor eterno do Pai e do Filho, nela estabeleceu morada e a preservou de toda a sombra de pecado; depois, quando o mesmo Espírito fez nascer no seu seio o Filho de Deus; depois ainda, ao longo de toda a sua vida, com a graça do Espírito, cumpriu-se em plenitude a palavra de Maria: ‘Eis-me aqui, sou a serva do Senhor”; e finalmente quando, na potência do Espírito Santo, Maria foi elevada com toda a sua humanidade concreta junto ao Filho, na glória de Deus Pai”.

“Maria é uma mulher que ama” – observou Bento XVI, retomando uma passagem da sua Encíclica “Deus caritas est”: “Enquanto crente que, na fé, pensa com os pensamentos de Deus e quer com a vontade de Deus, (Maria) não pode senão ser uma mulher que ama.”
"Maria é o fruto e o sinal do amor que Deus tem por nós, da sua ternura e da sua misericórdia. Por isso, juntamente com os nossos irmãos na fé de todos os tempos e lugares, nos dirigimos a Ela nas nossas necessidades e esperanças, nas vicissitudes felizes e dolorosas da nossa vida”.
Referindo-se depois aos romanos que, especialmente neste mês de Maio, se deslocam em peregrinação a este santuário, Bento XVI exprimiu a sua confiança de que daí provenha “uma forte ajuda e apoio espiritual para a diocese de Roma”, para [ele] próprio, seu bispo, e para os outros bispos seus colaboradores, assim como também para os padres, para as vocações, para os pobres, os doentes, as crianças e para as pessoas de idade, e para toda a amada nação italiana”.
Foi neste contexto que o Papa aludiu ao voto feito em Junho de 1944, quando Pio XII, em nome dos romanos, invocou a protecção de Nossa Senhora do Divino Amor para que a Cidade fosse poupada dos horrores da guerra, como de facto aconteceu. Bento XVI fez votos de que deste santuário provenha “aquela energia interior” necessária ao cumprimento da promessa então formulada: “a promessa de corrigir e melhorar a própria conduta moral, tornando-a mais conforme à do Senhor Jesus”. “Também hoje há necessidade de conversão a Deus, a Deus Amor, para que o mundo seja libertado das guerras e do terrorismo.”








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