As dioceses do Porto, Guarda e Lisboa assinalaram no passado fim de semana o Dia Diocesano
da Juventude, reunindo, na totalidade, cerca de 7 mil jovens em diversas actividades
de caracter mais lúdico ou espiritual.
Sábado, na cidade da Guarda e depois
da Eucaristia presidida por D. Manuel Felício, as ruas foram inundadas por mais de
600 jovens, com alguma animação proporcionada, também por um peddy-paper religioso
“com um objectivo vocacional”, disse à Agência ECCLESIA o responsável da Pastoral
Juvenil naquela diocese, o Pe. Jorge Castela.
Dispersas na cidade, encontravam-se
algumas “barraquinhas com exposição de Congregações e Movimentos”, por onde os jovens
eram «obrigados» a passar para realizar um jogo. “Os jovens através de um passaporte
tinham de chegar até essas barracas e realizar um jogo para que lhe fosse carimbado
o passaporte”, explicou. A preocupação vocacional nesta actividade é visível porque,
quer-se “despertar para a vocação”, o que se verifica inclusive pela inserção num
mesmo departamento da pastoral juvenil e da pastoral vocacional.
Pela tarde,
a Via Lucis, nas ruas da cidade juntou jovens e não jovens, o que se verificou ter
sido “também, um grande momento para cidade”, obeservou o Pe. Jorge Castela.
O
dia terminou em música com um concerto Gospell pelo grupo «Cem Vozes e Guy Destine»
e rock por «Gabi Sonner».
Porto junta pastoral juvenil e escuteiros
No
Porto “a coincidência de datas” levou a que o Secretariado da Pastoral da Juventude
se juntasse ao Núcleo Regional do Porto do Corpo Nacional de Escutas (CNE), para em
“parceria” assinalar o Dia Diocesano da Juventude e o Dia de S. Jorge, referiu o Pe.
João Pedro, o responsável da Pastoral Juvenil do Porto.
No Seminário do Bom
Pastor, em Ermesinde, estiveram cerca de 6 mil jovens, um número contabilizado, segundo
o Pe. João Pedro, pela quantidade de materiais preparados para este dia. O ponto de
partida era o convite de Jesus, «se alguém quiser vir comigo», e a experiência de
S. Jorge, no seu caminhar para Jerusalém.
Em cada um dos meses que precederam
este encontro (Janeiro, Fevereiro e Março), foram apresentadas sugestões de trabalho,
a ser realizado no âmbito das paróquias da diocese, com encontros onde se pretendia
que estivessem presentes todos os jovens que quisesses fazer esta caminhada.
No
Domingo, a oferta proporcionada aos jovens era variada. Desde ateliers de carácter
mais lúdico, formativos ou espiritual, até à realização de um torneio medieval “preparado
pelos escuteiros”. A tarde foi ainda animada com a realização da Final do Festival
da Canção Jovem, da diocese, para apurar a canção a participar no Festival Nacional,
em Fátima, e um concerto musical.
Sintra recebe jornada diocesana
Este
ano, Sintra, , foi palco da IV Jornada Diocesana da Juventude da Diocese de Lisboa.
Organizado pelo Departamento da Juventude da diocese, em colaboração com equipa de
Pastoral Juvenil da Vigararia de Sintra, mais de 400 jovens participaram este Domingo
numa jornada que, ficou marcada pela “alegria à volta do Cristo Vivo e pela comunhão”,
sublinhou o Pe. Carlos Miguel, responsável do Departamento Diocesano. Através de um
peddy-papper, procurou-se dar a conhecer a beleza da Vila, Património Mundial, conjugando
aspectos de culturas geral e de cultura religiosa. Em simultâneo e não menos concorridos,
decorreram dois atelliers: um sobre a série televisiva «Morangos com Açucar», com
base num texto publicado pela Psicóloga Madalena Fontoura, «Morangos com fel», outro
subordinado ao tema da Família.
Depois de um almoço voltante, partilhado, a
tarde foi animada por uma apresentação dos Jovens por Um Mundo Unido, do Movimento
dos Focolares, e pela presença de D. José Policarpo, que respondeu a algumas questões,
colocadas por jovens representantes das diversas regiões pastorais da diocese de Lisboa.
“A radicalidade da diferença em relação à corrente” foi a ideia que mais sobressaiu
deste encontro com os jovens, referiu o Pe. Carlos Miguel. A expressão de João Paulo
II, «remar contra a corrente», citada pelo Patriarca, “faz-nos ter a noção de que
de facto, como cristãos, somos diferentes, no comportamento e na vida, e que os jovens
cristãos também têm de o ser”, frisou.