2006-04-20 14:30:30

China, Irão, Arábia Saudita e Estados Unidos,lideram a tabela das execuções capitais em 2005


Pelo menos 2 148 pessoas foram executadas, em 2005, no Mundo, 94% das quais na China, Irão, Arábia Saudita e EUA, revela a Amnistia Internacional (AI), advertindo que o número real pode ser "muito mais elevado".

Apesar do número elevado, registou-se uma "melhoria" em relação a 2004, ano em que se registaram 3797 execuções em todo o Mundo, segundo os dados sobre a pena de morte divulgados pela organização de direitos humanos com sede em Londres.

A AI adverte que o número de penas de morte aplicadas em 2005 "é apenas a ponta do iceberg", uma vez que muitos países mantêm "um grande secretismo" acerca do assunto. Isso impede que as organizações de direitos humanos tenham uma informação precisa sobre o número de pessoas mortas nessas circunstâncias.

O país com maior número de penas de morte foi a China, com 1770, contra as 3400 apuradas em 2004. A AI calcula, contudo, que o número real de execuções no gigante asiático, em 2005, poderá aproximar-se das 8 mil.

Além da China, outros 21 países aplicaram penas de morte em 2005, como o Irão e Arábia Saudita, onde se registaram pelo menos 94 e 86 execuções, respectivamente, enquanto nos EUA foram executados 60 condenados, mais um do que no ano anterior.

Os restantes países onde se realizaram execuções em 2005 foram o Bangladesh, Bielorrússia, Indonésia, Iraque, Japão, Jordânia, Coreia do Norte, Kuwait, Líbia, Mongólia, Paquistão, Singapura, Somália, Taiwan, Uzbequistão, Vietname e Iémen, além da Autoridade Nacional Palestiniana.

O número de condenados à morte e que aguardam execução oscila entre as 19474 e as 24546. Esta pena foi abolida em 2005 no México e na Libéria, sendo agora 122 os países que adoptaram essa medida.

Setenta e quatro países continuam a prever a pena de morte para delitos comuns, como Cuba, Guatemala e EUA.








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