Bento XVI encontra esta quinta feira os jovens de Roma: no final do encontro, com
uma delegação de jovens, deter-se-á em oração junto do túmulo de João Paulo II.
Os jovens da Diocese de Roma vão encontrar-se esta quinta feira dia 6 de Abril com
Bento XVI, na Praça de São Pedro, naquele que será o primeiro encontro do género neste
pontificado. A iniciativa deve ficar marcada pela intervenção da irmã do Pe. Andrea
Santoro, recentemente assassinado na Turquia, entre vários outros testemunhos.
Artistas
e desportistas estarão presentes numa cerimónia que se inicia com o testemunho de
uma jovem família e contará com a leitura de passagens da primeira encíclica de Bento
XVI, “Deus caritas est”.
O Papa responderá a algumas perguntas dos presentes
sobre o tema da encíclica e vai entregar-lhes a Sagrada Escritura. Depois, com uma
delegação de jovens, desloca-se para junto do túmulo de João Paulo II, onde terá lugar
um momento de oração.
O encontro conclui-se com a Ave Maria de Bach, cantada
pela chinesa Hong Mei.
Jornada Mundial da Juventude
Este ano,
a Jornada Mundial da Juventude é celebrada a nível diocesano, na maior parte dos casos
no Domingo de Ramos (9 de Abril).
Na sua mensagem para esta celebração, Bento
XVI desafiou os jovens católicos de todo o mundo a “construir a vida com Jesus Cristo”,
convidando-os a “amar a Palavra de Deus e a Igreja”.
O tema escolhido é uma
passagem do livro dos Salmos: “A tua palavra é farol para os meus passos e luz para
os meus caminhos”. A mensagem papal surge como uma espécie de programa para os jovens
cristãos do terceiro milénio, que devem colocar em prática “os ensinamentos de Jesus”.
“É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na Palavra de
Cristo, capazes de responder aos desafios do nosso tempo e prontos para difundir o
Evangelho”, pede o Papa.
Bento XVI retoma uma ideia de força do pontificado
de João Paulo II: “de Deus vos chamar, não tenhais medo”. O Papa espera “generosidade”
por parte dos jovens, especialmente para a opção de seguir a vida consagrada ou sacerdotal.
Atento
às questões que se colocam às novas gerações, a mensagem papal admite que “não é fácil
reconhecer a verdadeira felicidade no mundo em que vivemos, no qual o homem é, muitas
vezes, refém de correntes de pensamento que o levam, apesar de se considerar ‘livre’,
a perder-se nos erros e ilusões de ideologias aberrantes”.
Por isso, defende
o Papa, é preciso “libertar a liberdade”.
A edição de 2006 da JMJ representa
a primeira etapa do caminho de preparação para o grande encontro mundial de Sydney
2008, percurso que Bento XVI quis centrar na pessoa do Espírito Santo.