2006-03-27 10:22:44

“Como o mundo precisa de compreender e acolher a Misericórdia Divina!”: últimas palavras manuscritas de João Paulo II, recordadas domingo por Bento XVI.


Domingo, 26 de Março, Bento XVI deslocou-se à paróquia “Deus Pai de misericórdia”, na periferia de Roma, celebrando a Eucaristia na moderna igreja paroquial ali inaugurada em 2003.
Na homilia, Bento XVI sublinhou o amor misericordioso de Deus, a que se referiam as leituras litúrgicas. “Deus ama-nos, poderíamos dizer, de um modo obstinado (observou o Papa), e envolve-nos com a sua inexaurível ternura”. Mesmo nos castigos, é o seu desígnio de misericórdia que está em vista: “Os desígnios de Deus, mesmo quando passam através da provação e do castigo, visam sempre um resultado de misericórdia e de perdão”.
Aludindo ao nome dado por João Paulo II a esta paróquia – “Deus Pai misericordioso”, em vista do Jubileu do ano 2000, Bento XVI mencionou as palavras por aquele preparadas para o Angelus do domingo 3 de Abril do ano passado. Tendo falecido no sábado, dia 2, à noite, essas palavras foram as últimas por ele manuscritas. Uma espécie de testamento a não esquecer. O Papa Ratzinger fez questão de as citar textualmente:
“À humanidade, que por vezes parece extraviada e dominada pelo poder do mal, do egoísmo e do medo, o Senhor ressuscitado oferece em dom o seu amor que perdoa, reconcilia e abre o espírito à esperança. É o amor que converte os corações e que dá a paz”.
E João Paulo II concluía nos seguintes termos este seu último manuscrito, verdadeiro “testamento” a ter sempre presente: “Quanta necessidade tem o mundo de compreender e de acolher a Misericórdia Divina!”








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