Jornada mundial europeia dos estudantes:ajudar a África é uma prioridade para a Igreja
europeia,salientou o Papa convidando a construir pontes de fraternidade entre Europa
e África
Bento XVI presidiu neste sábado à tarde, a uma vigília de oração mariana com 7 mil
universitários que se encontram em Roma para participar na IV Jornada Mundial Europeia
dos Estudantes, sobre o tema «O Humanismo cristão, caminho para uma nova cooperação
entre a Europa e África».
Promovida pelo Conselho das Conferências Episcopais
da Europa (CCEE) e pela Pastoral Universitária de Roma este encontro desenrolou-se
na Aula Paulo VI, no Vaticano. O Papa introduziu a recitação do terço do rosário
propondo para contemplação os Mistérios Gloriosos.
No final da recitação do
terço o Papa dirigiu uma saudação cordial aos jovens presentes na Aula Paulo VI e
áqueles que em ligação via satélite se encontravam em Madrid, Nairobi, Owerri, Abidjão,
Dublim, Salamanca Munique, Friburgo, São Petroburgo, Sofia, Antatanarivo e Bona. E
salientou depois que esta vigília mariana lança pontes de fraternidade entre os jovens
universitários da Europa prolongando - as ao interior do continente africano, para
que cresça a comunhão entre as novas gerações e se difunda a civilização do amor.
Entregando a sua encíclica Deus Caritas Est a alguns representantes dos jovens universitários
o Papa disse que simbolicamente desejava entregá-la a todos os universitários da Europa
e de africa formulando votos que a verdade fundamental da fé cristã - Deus é amor
– ilumine o caminho de cada um e se irradie através do seu testemunho aos companheiros
de estudo. Esta verdade sobre o amor de Deus, origem, sentido e fim do universo
e da historia - salientou Bento XVI – foi revelada por Jesus Cristo, com a palavra
e com a vida, maximamente na Sua Páscoa de morte e ressurreição. Ela está na base
da sapiência cristã, que como fermento, é capaz de fermentar cada cultura humana,
para que exprima o melhor de si e coopere no crescimento de um mundo mais justo e
pacifico. A concluir, Bento XVI entregou a dez estudantes, o texto da sua primeira
Encíclica Deus Caritas est.