Bento XVI chama os cristãos a um novo impulso missionário: o Evangelho deve ser difundido
não só em terras longinquas mas nos varios âmbitos socio-culturais das sociedades
ocidentais
No fim da manhã o Papa recebeu em audiência no Vaticano os participantes no encontro
internacional organizado pela congregação para a evangelização dos povos e pela Universidade
Pontifícia Urbaniana por ocasião dos 40 anos do decreto conciliar ad gentes. Uma
ocasião para Bento XVI reafirmar que o anuncio e testemunho do Evangelho são o primeiro
serviço que os cristãos podem prestar a cada pessoa e ao inteiro género humano, chamados
como são a comunicar a todos o amor de Deus que se manifestou em plenitude no único
Redentor do mundo, Jesus Cristo. O Papa encorajou os cristãos a difundirem o Evangelho
não só nas terás longínquas ou entre os povos não cristãos, mas também nos diferentes
âmbitos sócio-culturais das sociedades ocidentais. Secularização, relativismo,
descristianização, são de facto os males que impõem á Igreja na época moderna novos
desafios: a missão ad gentes - disse o papa – parece ás vezes sofrer uma fase de afrouxamento
pelas dificuldades devidas ao novo quadro antropológico, cultural, social e religioso
da humanidade. A Igreja é hoje chamada a confrontar-se com os novos desafios e está
pronta para dialogar com culturas e religiões diferentes, procurando construir, juntamente
com todas as pessoas de boa vontade, a convivência pacifica dos povos