"Orientações para uma pastoral dos ciganos": apresentado documento sobre o empenho
da Igreja para a integração dos nómadas
Na Sala de Imprensa da Santa Sé foi apresentado nesta terça feira o documento “Orientações
para uma pastoral dos ciganos, preparado pelo Conselho pontifício para a pastoral
dos migrantes e itinerantes. Superar os preconceitos, as suspeitas, as atitudes
de recusa em relação aos ciganos, favorecendo a sua integração na sociedade. A Igreja
recitando também a sua pessoal “mea culpa” toma posição a favor das populações
nómadas, com a publicação deste documento apresentado aos profissionais da informação
na presença também de representantes das comunidades nómadas. Não obstante o seu
direito á identidade de nómadas, disse o presidente do conselho Pontifício o card.
Stephen Fumio Hamao, em relação aos ciganos não faltam indiferença ou oposição. Uma
situação que causou sofrimentos indizíveis ao longo da historia, com perseguições
que tocaram o seu ponto mais elevado durante o século passado. Esta situação deveria
abalar a consciência de cada um, provocando solidariedade em relação a esta população.
Obviamente também a Igreja é chamada a reconhecer o seu direito a terem uma identidade
própria, despertando as consciências, para obter maior justiça para eles. O arcebispo
Agostinho Marcheto, secretario do conselho pontifício, pediu aos governos a definição
de uma politica comum, global e partilhada para arrancar os ciganos da miséria e da
recusa. Por isso é de importância vital que as organizações internacionais se interessem
por estas populações. Os governos devem respeitar esta minoria entre minorias, reconhecendo-a
e empenhando-se a acabar com os episódios de racismo e xenofobia que são causa de
descriminação em matéria de emprego, alojamento e acesso ao estudo O arcebispo
Agostinho Marchetto fala-nos agora do documento “orientações para uma pastoral dos
ciganos”.