2006-02-26 10:18:26

Solicitude do Papa e da Sé Apostólica para com a Igreja que está na Bósnia-Herzegovina


A certeza da solicitude do Papa perante as dificuldades com que se debate a Bósnia/Herzegovina (em particular as comunidades católicas), juntamente com o convite a promover a unidade e a paz no interior da própria Igreja, incrementando a esperança: estes os aspectos sublinhados, nesta sexta-feira por Bento XVI aos Bispos deste país balcânico, vindos a Roma para a quinquenal visita “ad limina Apostolorum”.


“Movidos pelo amor de Cristo, estais decididos a não perder a confiança, não obstante os preocupantes problemas que vos afectam”, observou o Papa, referindo expressamente “a situação dos deslocados”, mas também “a necessária igualdade entre os cidadãos de diferentes religiões” e “a urgência de medidas que tenham em conta a crescente falta de trabalho para os jovens” e ainda “o atenuar das ameaçadoras tensões entre etnias, sequela das complexas vicissitudes históricas” locais.
“A Sé Apostólica está-vos próxima – assegurou o Papa, evocando a “recente nomeação de um Núncio residente”, capaz de manter um contacto permanente com as diferentes instâncias do país”.

Evocando a bem-aventurança “Felizes os construtores da paz”, Bento XVI observou que “estas palavras bem se aplicam, não só à missão da Igreja para com os que não pertencem à sua comunidade, mas também às relações dos seus próprios membros”. “O Bispo – recordou o Papa – é pontífice, isto é, construtor de pontes entre as diferentes exigências da comunidade eclesial”. Um “aspecto do ministério episcopal particularmente importante no presente momento histórico em que a Bósnia/Herzegovina retoma o caminho da colaboração para construir o próprio futuro de desenvolvimento social e de paz”



Na sua saudação ao Papa, o presidente da Conferência Episcopal da Bósnia/Herzegovina, o cardeal Vinko Puljic, arcebispo de Sarajevo, recordou a difícil situação com que se confrontam a população e a Igreja do país, e a urgência de lhes dar resposta. Dos 820 mil fiéis que animavam as quatro dioceses locais antes do conflito balcânico, restam apenas 466 mil. Muitas igrejas paroquiais, residências, conventos e outros edifícios da igreja foram destruídos ou gravemente danificados, O purpurado recordou, ainda assim, a solicitude sempre revelada pela Santa Sé, nomeadamente pelo Papa João Paulo II.








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