Comissão Europeia disponivel para ajudar Moçambique
A Comissão Europeia, por intermédio do Comissário Louis Michel, manifestou-se disponível
para ajudar Moçambique se "a situação das cheias se agravar e dela resultarem necessidades
humanitárias às quais o governo não consiga fazer face".
As províncias da Zambézia,
de Sofala e de Inhambane foram as mais afectadas pelas cheias, que vitimaram vinte
e duas pessoas, afectaram 1500 famílias e destruíram mais de 5000 hectares de milho.
Apesar
dos danos causados, o governo não declarou o estado de emergência. No entanto, as
autoridades moçambicanas, os dadores, os organismos especializados das Nações Unidas,
as organizações não governamentais (ONG) e a Comissão e os Estados-Membros da União
Europeia, estão atentos ao problema.
Para Louis Michel, "a situação é crítica
mas ainda não é alarmante. As populações locais adaptaram, em certa medida, o seu
modo de vida às inundações frequentes e os danos são em geral materiais. É, no entanto,
urgente que o governo tome as medidas necessárias para proteger as planícies contra
as inundações dos rios e gerir as respectivas bacias hidrográficas a fim de contribuir
para uma solução a longo prazo”.