2006-02-16 12:16:16

"Crises esquecidas"pelos media num dossier da revista dos Missionários do Espirito Santo.


O regresso do medo na Chechénia, a violência na capital do Haiti, a emergência humanitária em Katanga, (República Democrática do Congo), a SIDA nos países pobres, a Somália, as vítimas civis dos conflitos do nordeste da Índia, a insegurança no norte do Uganda, o pós guerra no Sudão, a violência na Colômbia, e a nova guerra na Costa do Marfim são, dez temas apontados pelos Médicos Sem Fronteiras (MSF) como as crises mais esquecidas pela comunicação social no ano de 2005.

No início de cada ano esta organização humanitária elabora e publica, a partir da sua experiência, uma lista de situações, às quais o número de Fevereiro da revista Encontro, dos Missionários do Espirito Santo (Espiritanos) dedica o Dossier em seis páginas centrais.

Segundo refere esta publicação missionária, “a carência e a violência extremas enfrentadas por milhões de congoleses da República Democrática do Congo passam despercebidas para o resto do mundo”, uma situação que, “é particularmente grave na província de Katanga, onde em 15 de Novembro recomeçaram os combates entre o exército governamental e os rebeldes «Mai Mai»”.

O tema da SIDA tem sido objecto de grande cobertura jornalistica, porém, refere a revista Encontro, citando os MSF “quase nenhuma atenção é dada para a quase total falta de pesquisa e desenvolvimento de novos instrumentos especificamente adaptados para os pacientes mais afectados pela doença: aqueles que vivem na pobreza no mundo em desenvolvimento”.

A revista encontro com a publicação destes e outros dados procura informar e, alertar “para a realidade dessas parcelas da humanidade”, evocando a presença da Igreja que, “em alguns desses contextos, muitas vezes constitui o último elo de segurança dessas populações”. O Sudão é um dos cenários onde a Igreja mais tem sofrido pelas sistemáticas perseguições ao cristãos localizados maioritariamente no sul.

Na Colômbia recorde-se que, o ano passado, foram assassinados 4 sacerdotes e uma religiosa, mas também nesse mesmo ano a diocese de Quibdó recebeu o Prémio Nacional de Paz, em reconhecimento pelo trabalho pastoral desempenhado nessa região.

No passado dia 22 de Janeiro, Bento XVI fez publicamente um apelo à paz na Costa do Marfim, com o agravar de uma situação que, dizem os MSF, já causou a morte de milhares de civis.








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