DIA DE SÃO VALENTIM, FESTA DOS NAMORADOS NA EUROPA E EUA
Roma, 14 fev (RV) - No Brasil, o Dia dos Namorados é celebrado no dia 12 de
junho, véspera de Santo Antônio de Pádua _ o "santo casamenteiro" por excelência.
Mas na Europa e nos EUA, o Dia dos Namorados é celebrado no dia 14 de fevereiro, festa
de São Valentim.
Pouco se sabe sobre a verdadeira origem do "Dia de São Valentim-Dia
dos Namorados". As histórias que se contam são muitas, mas os ingleses e os franceses
foram, ao que tudo indica, os primeiros a celebrar a data com o significado que ela
tem hoje em dia.
A Igreja Católica reconhece três santos com o nome Valentim,
mas a história mais conhecida e que deve ter dado origem a todas essas comemorações,
está provavelmente relacionada com um padre da época do imperador romano Cláudio (século
III). Para que os rapazes se alistassem no seu exército, o imperador proibiu os casamentos
entre jovens. Valentim teria se revoltado contra tal ordem e teria feito, em segredo,
o casamento de muitos casais apaixonados. Quando descoberta a façanha, Valentim foi
preso, torturado e decapitado, no dia 14 de fevereiro.
Na tradição pagã, no
dia 15 de fevereiro tinha início a festa da Lupercália. Na noite de véspera dessa
comemoração, os nomes das jovens romanas eram escritos em pequenos papiros ou folhas,
e colocados em grandes jarros de onde cada rapaz de Roma retirava uma folha com um
nome. A jovem cujo nome fosse retirado do jarro seria sua companheira durante todo
o festival, ou mesmo durante o ano que se seguia, acabando muitas vezes em casamento.
Com
a cristianização de Roma, a Igreja Católica tentou acabar com os elementos pagãos
desses rituais, substituindo o nome das festividades pelo de santos. E como a festa
da Lupercália era celebrada em meados de fevereiro, essa festividade deu lugar às
comemorações em honra de São Valentim, a 14 de fevereiro.
Com o passar do tempo,
este dia ficou marcado como a data da troca de mensagens amorosas entre namorados.
Em meados do século XVIII, era comum os amigos e namorados, de todas as classes sociais,
trocar brindes ou cartas como prova de seu afeto e, no fim do século, as cartas de
amor foram sendo substituídas por postais alusivos. Hoje em dia, se estima que sejam
trocados mais de um bilhão de postais, cartas e bilhetinhos entre os apaixonados.
(MZ)