2006-02-14 18:40:02

OPUS DEI TENTA REFAZER IMAGEM DEPOIS DO ATAQUE DO ROMANCE "O CÓDIGO DA VINCI"


Roma, 13 fev (RV) - Mencionada no romance "O Código Da Vinci" como uma "seita secreta, disposta a matar para defender uma mentira de dois mil anos", o Opus Dei (literalmente, "Obra de Deus") está promovendo uma imagem que é a antítese da mostrada no best-seller, antes do lançamento do filme baseado no livro, em maio próximo.

Publicado em março de 2003, o livro de Dan Brown é um dos mais populares na história, e vendeu mais de 40 milhões de cópias, tendo sido publicado em 44 idiomas.

O livro também é polêmico porque o complô surge da idéia de que Jesus se casou com Maria Madalena, da qual teve filhos. Por isso, a obra foi desaconselhada pela Igreja Católica. "É muito triste que o Opus Dei e a Igreja Católica tenham sido mostrados de maneira injusta" _ disse Brian Finnerty, porta-voz do Opus Dei. "O que estamos tentando fazer é tirar vantagem do interesse suscitado pelo romance, para explicar o que é, de fato, o Opus Dei."

A Opus Dei é uma organização católica, de perfil conservador, abençoada por João Paulo II, em 1982. Fundada em 1928, na Espanha, por José María Escrivã de Balaguer, com a missão de ensinar os católicos a lutar pela santidade através do trabalho, o Opus Dei tem 85 mil membros no mundo, e entre eles, cerca de dois mil sacerdotes. Escrivá de Balaguer foi canonizado em 2002.

Nos últimos meses, ex-membros têm contado histórias sobre táticas coercivas de recrutamento e mortificação corporal, levantando uma polêmica em torno do Opus Dei.

O trabalho de Finnerty agora, é promover a organização e levar os repórteres a conhecer o prédio de cinco andares, no valor de 69 milhões de dólares, situado numa esquina de Manhattan, que possui um luxuoso centro de convenções, e acomodações e escritórios para cerca de 65 membros. (MZ)







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