2006-02-10 14:07:19

A liberdade humana sem Cristo torna-se arbitrio, salientou Bento XVI aos participantes na assembleia plenaria da congregação para a doutrina da fé, pedindo também diálogo entre ciência e fé


A liberdade humana sem Cristo torna-se estéril arbítrio. Afirmou o Papa durante a audiência aos participantes na assembleia plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, da qual foi prefeito durante mais de vinte anos.
Nesta audiência o Papa sublinhou também que o diálogo entre a fé e a razão, religião e ciência, é indispensável para o homem e que um sério esforço evangelizador não pode ignorar as interrogações que surgem também das descobertas cientificas de hoje e das instancias filosóficas.
Jesus é a estrela polar da liberdade humana, observou o Papa, e sem Cristo a liberdade perde a sua orientação, visto que sem o conhecimento da verdade, a liberdade desvirtua-se, isola-se e reduz-se a arbítrio estéril. Com Ele a liberdade reencontra-se, reconhece-se feita para o bem e exprime-se com acções e comportamentos de caridade.
No seu discurso o Papa recordou que uma das tarefas da congregação para a doutrina da fé é chamar a atenção para a centralidade da fé católica na sua autentica expressão. Quando se enfraquece a percepção desta centralidade - acrescentou - também o tecido da vida eclesial perde a sua vivacidade original e perde vigor decaindo num activismo estéril ou reduzindo-se a astúcia politica de sabor mundano.

Para o Papa, quando a fé é colocada “com simplicidade e decisão” no centro da existência de cada cristão, “a vida do homem é reavivada por um amor que não conhece limites”.
O Papa concluiu agradecendo o serviço “à plenitude da fé” prestado pelos membros e consultores da Congregação, nem sempre bem compreendido no resto da Igreja, “um serviço à verdade e, por isso, à alegria, uma alegria que vem da profundidade do coração”.











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