2006-01-28 17:11:58

BENTO XVI: A IGREJA NO CONGO DEVE CONTINUAR SEU EMPENHO EM FAVOR DA PAZ E DA RECONCILIAÇÃO


Cidade do Vaticano, 27 jan (RV) - Bento XVI recebeu em audiência, esta manhã, um grupo de bispos do Episcopado da República Democrática do Congo, aos quais dirigiu um encorajamento, estendido a todo o povo desse país africano que, após a tragédia da guerra, tenta agora a difícil estrada rumo à democracia e à paz.

Falando aos prelados que estavam concluindo sua visita "ad Limina", o Papa expressou sua proximidade espiritual à Igreja no Congo, aos fiéis e a todos os homens de boa vontade comprometidos com a paz e a segurança.

"Nos últimos anos _ recordou o Papa _ a RDC viveu uma série de conflitos sangrentos que deixaram profundas cicatrizes na memória do povo." Em tal contexto _ reconheceu o Pontífice _ os bispos tiveram a força de "denunciar com mensagens vigorosas" as violências em curso, pedindo às partes em conflito "que dessem prova de responsabilidade e coragem", a fim de que os congoleses pudessem viver na paz e na segurança.

Portanto, a Conferência Episcopal deve continuar sendo vigilante "para acompanhar os progressos em curso"_ foi a exortação do Santo Padre, fazendo, a seguir, uma premente invocação ao Senhor a fim de que os homens de boa vontade "perseverem, com firme esperança, na edificação da paz e da fraternidade".

"Conheço _ disse o Pontífice _ as difíceis condições em que muitos de vocês exercem sua missão e agradeço pelo serviço muitas vezes heróico em vista do crescimento espiritual de suas comunidades."

O Papa dedicou parte de discurso ao discernimento das vocações sacerdotais e à formação dos futuros sacerdotes, e alertou para o perigo representado pelas seitas que, "explorando a crença dos fiéis" propõem a estes "uma falsa imagem do Evangelho bem como uma moral cômoda".

Para defender-se dessas seitas _ advertiu Bento XVI _ é particularmente importante o papel das "comunidades eclesiais vivas". Elas _ ressaltou _ devem ser comunidades verdadeiramente missionárias e em condições de dar testemunho do Evangelho diante dos homens.

Por fim, o Papa criticou a permanência de conflitos, que incidem negativamente na unidade do presbítero. Um fenômeno _ acrescentou _ que favorece "o tribalismo e a luta pelo poder, comportamentos nefastos para a edificação do Corpo de Cristo e fontes de confusão para os fiéis". (RL)







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