2006-01-26 13:58:17

O compromisso ecumenico é uma prioridade do seu pontificado, afirmou Bento XVI recebendo em audiencia no Vaticano os membros da comissão preparatoria da III assembleia ecuménica europeia. Para o Papa a Europa precisa de redescobrir as suas raizes cristãs


Recebendo em audiência no Vaticano os membros da comissão preparatória da III assembleia ecuménica europeia Bento XVI voltou a afirmar que a unidade dos cristãos é um compromisso prioritário do seu pontificado e salientou que para tornar frutuoso o processo de unificação já iniciado, a Europa precisa de redescobrir as suas raízes cristãs dando espaço aos valores éticos que fazem parte do seu vasto e consolidado património espiritual.
Toca a nós discípulos de Cristo - observou – a tarefa de ajudar a Europa a tomar consciência desta sua peculiar responsabilidade no seio dos povos. Mas antes de mais para o Papa é necessário tornar mais conscientes os cristãos dos nossos países acerca do dever de testemunhar a fé no actual contexto cultural, muitas vezes caracterizado pelo relativismo e indiferença.
Contudo, segundo Bento XVI, a presença dos cristãos será incisiva e iluminante somente se houver a coragem de percorrer com decisão o caminho da reconciliação e da unidade. A vossa visita - disse de facto o Papa aos representantes da comissão ecuménica - é uma nova ocasião para pôr em realce os laços de comunhão que nos ligam a Cristo, e renovar a vontade de trabalhar juntos para que quanto antes se chegue á plena unidade.
Vós - disse depois o Papa – quisestes iniciar a peregrinação ecuménica europeia, que terá o seu momento culminante na assembleia de Sibiu na Roménia em Setembro de 2007, precisamente aqui em Roma, onde tiveram lugar a pregação e o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo. E isto é muito significativo porque os Apóstolos foram os primeiros que nos anunciaram aquele Evangelho que, como cristãos, somos chamados a proclamar e testemunhar á Europa de hoje.
E precisamente para dar maior eficácia a este anuncio, afirmou o Papa, queremos proceder com coragem no caminho da procura da plena comunhão. Este esforço - explicou Bento XVI - é pedido a todos, porque todos temos uma responsabilidade especifica pelo que diz respeito ao caminho ecuménico dos cristãos no nosso continente e no resto do mundo.
A experiência mostra amplamente que o diálogo sincero e fraterno gera confiança, elimina o medos e preconceitos, supera as dificuldades e abre ao confronto sereno e construtivo
 







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