A Guarda Suíça, corpo militar que assegura a protecção do Papa e da Cidade do Vaticano,
comemora Domingo dia 22 de Janeiro os seus 500 anos de existência.
O Cardeal
Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, presidirá a uma celebração eucarística
na Capela Sixtina, que será seguida por um “piquete de honra” da Guarda na Praça de
São Pedro, durante a recitação do Angelus.
No dia 7 de Abril, um grupo de veteranos
partira da Suíça para “uma marcha para Roma” de quatro semanas sobre os caminhos empreendidos
pelos seus antepassados, e a 6 de Maio, na tradicional cerimónia de juramento dos
recrutas, Bento XVI presidirá a Missa pela sua guarda pessoal.
A Guarda Suíça
Pontifícia, fundada pelo Papa Júlio II em 1506, é uma companhia de voluntários, recrutados
em todas as partes da Suíça, organizados militarmente, para a custódia da pessoa do
Papa e da sua residência. Outras tarefas são também a vigilância dos ingressos na
Cidade do Vaticano, assim como serviços de segurança e de honra durante as funções
religiosas e diplomáticas do Santo Padre. Uma representação da Guarda Suíça acompanha
o Papa nas suas viagens ao exterior.
O corpo é formado por 110 guardas e compreende
4 oficiais (coronel, tenente coronel, major e capitão), 1 capelão, 26 suboficiais
e 79 soldados. O serviço dura dois anos, com possibilidade de renovação e promoção,
até um máximo de 20 anos de serviço.
Para fazer parte da Guarda Suíça é preciso
ser católico, nascido nesse país, com uma altura superior a 1,74 metros e ter frequentado
a recruta no exército suíço. Os soldados deverão ter até 30 anos e ser solteiros,
sendo possível casarem-se depois de subirem de patente. Todos, sem excepção, vivem
no Vaticano.