2006-01-15 14:44:10

Para o cristão é suficiente ser discipulo de Cristo. A amizade com o Mestre assegura á alma paz profunda e serenidade, salientou Bento XVI antes da recitação do Angelus. O Papa pediu que os imigrantes não sejam nem descriminados nem desprezados


Nas palavras proferidas este domingo antes da recitação do Angelus com os fiéis congregados na Praça de São Pedro Bento XVI falou do tempo ordinário do ano litúrgico iniciado com a celebração do Baptismo do Senhor, salientando que a beleza deste tempo está no facto que nos convida a viver a nossa vida de cada dia como um itinerário de santidade, isto é, de fé e de amizade com Jesus continuamente descoberto e redescoberto como Mestre e Senhor, Caminho, Verdade e Vida do homem. E é aquilo que na liturgia deste domingo nos sugere o Evangelho de João, apresentando-nos o primeiro encontro de Jesus com alguns daqueles que serão seus apóstolos. O Papa acrescentou que esta pagina evangélica nos fornece uma indicação fundamental para o novo ano que queremos que seja um tempo no qual renovar o nosso caminho espiritual com Jesus, na alegria de o procurar e encontrar incessantemente. De facto a alegria mais verdadeira está na relação com Ele, encontrado, seguido, conhecido, amado, graças a uma tensão continua da mente e do coração. Para o cristão, salientou Bento XVI – é suficiente ser discípulo de Cristo. A amizade com o Mestre assegura á alma paz profunda e serenidade também nos momentos escuros e nas provações mais árduas.
Procurar e encontrar Cristo, fonte inexaurível de verdade e de vida: a palavra de Deus - disse o Papa a concluir - convida-nos a retomar no inicio de um novo ano, este caminho de fé nunca concluído.
Para o crente é sempre uma procura incessante e uma nova descoberta, porque Cristo é o mesmo, ontem, hoje e sempre, mas nós, o mundo, a história, nunca somos os mesmos, e Ele vem ao nosso encontro para nos dar a sua comunhão e a plenitude da sua vida. Peçamos á Virgem Maria que nos ajude a seguir Jesus saboreando cada dia a alegria de penetrar cada vez mais no seu mistério.
-Depois da recitação do Angelus o Papa recordou que hoje se celebra o dia mundial do migrante e do refugiado, salientando que as migrações constituem um fenómeno bastante difuso no mundo actual: são um sinal dos tempos
“Tal fenómeno apresenta-se muito variegado: de facto a migração pode ser voluntária ou forçada, legal ou clandestina, por motivos de trabalho ou de estudo. Se dum lado se afirma o respeito das diversidades étnicas e culturais, do outro permanecem dificuldades de acolhimento e de integração. A Igreja convida a colher o lado positivo que este sinal dos tempos traz consigo, vencendo todas as formas de descriminação, de injustiça e de desprezo da pessoa humana, porque cada homem é imagem de Deus.








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