2006-01-13 16:22:58

Ameaça do terrorismo internacional preocupa procurador geral de justiça do Vaticano que defende adesão ao Tratado de Schengen.


Pelo terceiro ano consecutivo, o “promotor de Justiça” do Estado da Cidade do Vaticano, Nicola Picardi, defendeu a adesão ao Tratado de Schengen, considerando que o mesmo permitiria fazer frente, com mais eficácia, à ameaça do terrorismo internacional.

Picardi apresentou a sua sugestão na inauguração do 77º ano judicial do Estado da Cidade do Vaticano, esta manhã, na presença do Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado, em representação do Papa, e dos mais altos representantes da magistratura italiana.

Para o procurador geral do Vaticano, os acordos de Schengen seriam um precioso instrumento para intensificar “a troca de informações, operações comuns, iniciativas repressivas e preventivas, tendo em vista a segurança das pessoas”.

O sistema entre os Estados aderentes (SIS) entrou já na sua segunda fase e, para Picardi, “as cláusulas do acordo relativas ao reforço da cooperação jurídica e policial parecem particularmente interessantes”.

As normas do Tratado de Schengen regulamentam a livre circulação de pessoas no interior do espaço dos países signatários. Fixa ainda disposições relativas à entrada e permanência de curta duração dos estrangeiros, à cooperação policial e à entreajuda judicial, procurando adoptar as medidas necessárias para combater, em particular, o terrorismo e o crime organizado.








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