A Igreja ao lado das sociedades atingidas pelo terrorismo reafirma empenho na defesa
da vida e pede empenho em tal sentido sobretudo no campo da pesquisa medica e da
engenharia genetica
A igreja deseja fazer a sua parte na sociedade atingida pelas atrocidades do terrorismo,
como as bombas que feriram Londres em Julho passado. Foi o que afirmou Bento XVI no
discurso ao novo Embaixador da Grã Bretanha junto da Sé, ao qual reafirmou além disso
o empenho dos católicos na defesa da vida, desde a concepção até á morte natural. Encontrando
o diplomata para a apresentação das Cartas Credenciais, Bento XVI apreciou os significativos
progressos dos últimos anos para a consecução da paz e da reconciliação na Irlanda
do Norte. Tristemente - disse o Papa - após as bombas que atingiram Londres em
Julho passado, o seu país deve ainda fazer as contas com actos de indiscriminada violência
dirigidos contra as pessoas. Desejo – prosseguiu – assegurar o apoio continuo da Igreja
enquanto procurais soluções para diminuir as tensões que derivam de tais atrocidades.
Bento XVI, que apreciou também a capacidade da Grã Bretanha de acolher a diversidade
étnica e de incarnar tolerância e respeito pelas diferenças, reafirmou a necessidade
de um empenho para proteger a vida desde a concepção até á morte natural e pediu um
empenho em tal sentido sobretudo no campo da investigação medica e da engenharia genética. O
novo embaixador é o primeiro católico norte-irlandês a representar a nível diplomático
a Grã Bretanha desde a independência da Irlanda em 1920. Além disso é o primeiro embaixador
católico nomeado por Londres junto da Santa Sé.